300

Duração: 117 minutos.

Na antiga cidade grega de Esparta, os meninos, quando completam sete anos, são enviados a um duro treinamento para serem fortes soldados. O rei Leônidas foi um desses. E agora Esparta vai precisar dele e desses bravos guerreiros que ela gerou.

O poderoso rei Xerxes (bem interpretado por Rodrigo Santoro),

com seu enorme exército, pretende invadir a Grécia. Leônidas quer levar sua cidade à guerra, mas o ouro de Xerxes já balança secretamente nos bolsos de pessoas influentes na cidade. Assim, o rei não consegue seu objetivo. No entanto, ele reúne 300 bravos guerreiros para bloquear um estreito geográfico por onde o exército de Xerxes tem que passar. Ali a vantagem numérica dos invasores é praticamente neutralizada.

O desafio dos espartanos é segurar o máximo possível os invasores enquanto o restante da Grécia é avisada e se prepara para guerrear.

Baseado na HQ de mesmo nome de Frank Miller – cujo trabalho já rendeu outro bom filme: Sin City.

Excelente filme de ação, com cenas muito boas e roteiro melhor ainda. O visual também é bem interessante.

Com certeza vale a pipoca.

Imortais

Duração: 110 minutos

Teseu, camponês filho do deus Poseidon com uma mortal, é escolhido por Zeus para liderar a humanidade contra a tiraria do rei Hiperião. Este quer encontrar o poderoso arco Épiro e usá-lo para libertar os titãs, inimigos dos deuses do Olimpo.

Testemunha e vítima da crueldade deste rei, Teseu se une a alguns aliados para enfrentá-lo. Entre eles uma bela sacerdotisa com poderes de vidência.

Sinceramente, esperava mais do filme. É até uma produção bem feita, com bastante efeitos especiais no estilo de 300, dos mesmo produtores. Os deuses olímpicos bem merecem o nome. São jovens sarados de armaduras de um dourado reluzente, contrastante com o tom sombrio da produção.

Apesar da boa ação, o filme não convence muito. Mas vale a locação.

Rio

Duração: 96 minutos.

Blu é uma arara-azul criada nos EUA, na cidade de Minnesota, onde cai bastante neve. Fora trazida ainda jovem do Brasil e achada na rua por Linda e criada por esta.

Sua pacata vida é interrompida quando um jovem cientista brasileiro aparece e diz à Linda que Blu é o último macho da espécie e que precisa ser levado ao Rio a fim de acasalar com uma fêmea da espécie.

Na cidade maravilhosa, Blu terá não só que conquistar essa difícil fêmea, como também escapar de contrabandistas de animais raros. Isso sem saber voar.

E nessa louca aventura através das ruas e florestas do Rio em plena época de Carnaval, Blue conhecerá interessantes amigos dispostos a ajudá-lo.

Uma animação muito boa e divertida. Pena que não foi produzida aqui no Brasil. Pelo menos o diretor é brasileiro, Carlos Saldanha – que dirigiu A Era do Gelo 2 e A Era do Gelo 3. Só isso já é uma boa indicação da qualidade da animação.

A Mulher de Preto

Duração: 118 minutos

Um jovem advogado inglês é enviado a um pequeno povoado para verificar algumas papeladas da mansão de uma falecida viúva. No entanto, o moradores do povoado não o querem por perto e fazem pressão para que volte à Londres. Mas ele não pode.

Tendo perdido sua esposa há quatro anos durante o parto de seu filho, ele ainda não se recuperou totalmente. Ainda tem visões dela. E seu chefe foi claro que aquela era a sua última chance de conseguir seguir carreira na firma.

Com o apoio e a simpatia de um rico fazendeiro local, ele consegue prosseguir na tarefa. Só que ficar sozinho e isolado numa mansão no meio de um pântano onde jaz alguns corpos não é muito animador. E quando uma estranha figura de uma mulher de preto começa a surgir do nada e crianças começam a morrer, as coisas começam a ficar realmente assustadoras e perigosas.

Bom filme. Merece a classificação que alguns dão no gênero de terror psicológico.

A produção foi bem feita, mesmo com um orçamento relativamente baixo para um filme (15 milhões de dólares – Já recuperados e bem multiplicados). Tem um tom escuro apropriado, sem exageros de efeitos especiais e com cenas que, mesmo simples, chega a dar susto.

Boa chance também de conferir se o talento do ator Daniel Radcliffe não se limita ao papel de jovem bruxo.

Os Vingadores

Duração: 143 minutos

Loki, o meio-irmão de Thor, ataca a SHIELD e rouba um poderoso cubo de alta energia (o Tesseract) a fim de criar um dispositivo que abrirá um portal para que uma frota alienígena invada a Terra. Com a base destruída, a SHIELD passa a operar numa espécie de porta-aviões aéreo de alta tecnologia e começa a reunir um poderoso grupo para localizar e recuperar o cubo. Assim, são convocados o Homem-de-ferro, Bruce Banner (e não exatamente o Hulk), o Capitão América e a Viúva-negra. Durante os eventos chegam Thor e o Gavião Arqueiro. Pronto, formado o grupo vingadores para uma incrível sequência de lutas na tela.

Filme muito bom e que, com certeza, não decepcionou os fãs.

Meu maior medo era que fizessem um Hulk “bonzinho” igual o da série animada. Felizmente, não. Hulk continua pura fúria. E apesar do filme não ser sobre a fera, Bruce Banner está melhor representado neste do que nos dois filmes sobre o grandalhão.

O humor foi bem dosado, principalmente através de Tony Stark. Não te faz dar gargalhadas, mas tornam o filme bem mais agradável.

Faltou o Homem-formiga e a Vespa. Talvez, quem sabe, em uma continuação.

A Princesa e o Sapo

Duração: 89 minutos.

Um jovem príncipe foi enfeitiçado e transformado em um sapo. Para quebrar o encanto ele só precisa de (advinha...) um beijo de uma princesa. Ao avistar uma, ele a convence a beijá-lo. E de repente ele... continua o mesmo sapo. E ela também! Pois na verdade ela não era princesa. Só estava vestida como uma numa festa. Ela é pobre e seu grande sonho é abrir um restaurante.

Agora os dois sapinhos terão que unir forças com improváveis, e engraçados, amigos do reino animal para encontrar um meio de quebrar o feitiço.

Bom roteiro e bom filme. Tema batido? Bem, talvez. Mas se faltou criatividade para algo novo, pelo menos souberam dar uma nova roupagem para o velho.

Bem longe do velho mundo, o local escolhido para a estória foi a cidade de Nova Orleans, no estado de Luisiana nos EUA.

A “princesa”, uma jovem negra. O príncipe não tem nada de nobre. É preguiçoso e só quer saber de diversão.

No mais, segue a mesma linha dos contos de fada. 

Santuário.

Duração: 108 minutos.

Uma equipe explora uma grande e extensa caverna, tentando descobrir seu caminho até o mar. Uma forte tempestade os prende em suas profundezas. Com a água subindo, eles tem pouco tempo para encontrar uma saída. Para isso terão que enfrentar não só as águas, mas também o próprio medo.

Imagine ficar preso debaixo em um local totalmente fechado, com frio, na expectativa de morrer afogado e cuja única fonte de luz é sua lanterna – enquanto durar as baterias. Se isto já deu-lhe um certo frio na barriga, então é um ótimo filme para você assistir. 

O Dossiê Pelicano

Duração: 143 minutos.

Dois juízes da suprema corte do EUA são assassinados sem que nenhuma investigação chegue aos motivos e autores do crime.

Uma jovem estudante de direito faz sua própria investigação e monta um dossiê teorizando sobre a motivação dos assassinatos. Para seu azar, ela estava no caminho certo, colocando pessoas muito poderosas em risco. Assim, ela começa a ser perseguida por assassinos e passa a viver fugindo e se escondendo. Mas consegue a ajuda de um jornalista que se interessa pela história e se une à jovem para solucionar o caso.

Excelente filme de suspense e ação baseado num livro de John Grisham. 

 

Cantando na Chuva

Duração: 103 minutos.

Na época do cinema mudo um casal de astros faz muito sucesso, Don e Lina. Mas quando a grande novidade do som chega às telas, surgem os problemas. Don, já criticado por uma fã, percebe nas suas cenas faladas sua atuação medíocre. E Lina, com seu timbre de voz nada agradável, perde todo o encanto. A exibição de seu primeiro filme falado gera gargalhadas na plateia. Resolvem, então, tornar o filme um musical. Mas o que fazer com a voz de Lina. A solução é dublá-la, deixando a verdadeira estrela das canções anônima.

Apesar da fama do filme, não vi nada nele que a justificasse – nem mesmo a musiquinha que dá título ao filme. A estória é boazinha, como tantas outras que nós, que já entramos no anos “...enta”, cansamos de ver nas sessões da tarde da TV, e das quais ninguém se lembra mais.

O Vidente

Duração: 96 minutos.

O que você faria se pudesse prevê seu próprio futuro? Chris Johnson tem esse dom, limitado a apenas dois minutos a frente. Tempo suficiente para muitas façanhas, como ganhar em jogos nos cassinos, desviar de balas prevendo sua trajetória, escapar de policiais... Tal dom tem chamado a atenção da agente Ferris do FBI, que quer recrutá-lo para capturar alguns terroristas que ameaçam o país. Ele, no entanto, se recusa a ajudar, acreditando que seus poderes são insuficientes para isso. Assim, ele é perseguido pela agente e até pelos terroristas.

Num restaurante ele conhece Liz, uma jovem da qual a muito ele teve uma visão. Com ela suas visões vencem a barreira dos dois minutos. Mas ela é raptada pelos terroristas.

Filme com um bom roteiro, baseado no romance The Golden Man de Philip K. Dick.

Interessante, e até revoltante, é o comportamento da agente Ferris. Mesmo sendo salva por Chris, ela o prende e praticamente o tortura para obrigá-lo a ver o futuro e deter os terroristas.

Será que o fim realmente justifica os meios?

P. S. Eu te amo

Duração: 126 minutos.

Holly encontrou o homem de sua vida, o encantador e divertido Gery, com quem se casou. No entanto, este adoeceu e acabou falecendo. Ela sofre e tem dificuldade em se recuperar da perda.

Em seu aniversário de 30 anos seus amigos e sua mãe aparecem no apartamento para comemorem. E ela recebe um cassete gravado por seu marido avisando-a das cartas que irá receber. Cada carta contém um orientação que ela deve cumprir. Todas tem um objetivo: ajudá-la a seguir em frente sem ele. E todas terminando com o “P.S. Eu te amo”.

Baseado no livro homônimo da escritora irlandesa Cecelia Ahern.

Um filme bom e sensível sobre amor e superação da perda de um ente querido. Recomendado para se ver a dois.

Janela Secreta

Duração: 106 minutos.

Após flagrar sua esposa com o amante, o bem-sucedido escritor Mort Rainey se isola numa cabana com seu cachorro. Ali ele tenta superar o processo de divórcio e escrever alguma coisa. Não consegue nenhum dos dois. Para piorar surge um homem acusando-o de plagiar uma de suas estórias e começa a persegui-lo, exigindo retratação. E ele parece disposto a ir até as últimas consequências para conseguir o que quer.

Filme baseado numas das estórias de Stephen King. Não chega a ser ruim. Até prende um pouco a atenção. O final, que pretende surpreender, chega a ser em parte previsível.

Eu Queria Ter a Tua Vida

Duração: 112 minutos

Dave é um respeitável homem de negócios que tem uma bela mulher e dois bebês. Seu grande amigo é Mitch, um solteirão sem responsabilidades sérias e que vive rodeado de belíssimas mulheres. É de dar inveja. E Dave realmente gostaria de ter a vida do amigo. E este, vai entender o porquê, também gostaria de ter a vida de casado de Dave. Os dois acabam dizendo isso um para o outro enquanto mijam ao mesmo tempo em uma fonte.

Na manhã seguinte cada um amanhece no corpo do outro. Enquanto tentam achar uma forma de reverter a situação, terão que aprender a viver de fato a vida que tanto queriam do outro.

É a hora de saber se a grama do vizinho é realmente mais verde.

É difícil de acreditar que um tema tão batido quanto este de troca de corpos ainda continue a render filmes. E até que esse é bom. Cumpre seu objetivo como comédia: gera boas risadas. E certamente boas receitas.

Tá. Com esses saldos positivos devemos ver mais desse tema.

A Pele que Habito

Duração: 120 minutos.

Dizem que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Mas o cirurgião plástico Robert Ledgard tem os dois em muito boa medida e até, diria, harmonia.

Sua esposa sofreu um acidente que a desfigurou pelas queimaduras e a levou à morte. Motivado, o médico se empenha em criar uma pele super-resistente. No entanto, seus métodos não são aprovados pelo meio científico. Mesmo assim ele continua. Só que falta uma coisa: uma cobaia humana! Cobaia que ele encontra logo após sua filha ser molestada em uma festa e levada à loucura.

Pronto. Um médico-cientista sem o mínimo escrúpulo, uma mansão, um laboratório, uma cobaia, saudades da falecida e muita vontade de trabalhar. Receita perfeita para uma boa estória de terror e suspense.

Bom filme para quem gosta de um pouco de frio na barriga. Mas não pense que irá assistir a cenas baratas de sangue jorrando e adolescentes gritando. Ao contrário. O filme tem um visual, digamos, “limpo”. Até certa altura as cenas o fazem parecer mais um romance, um drama. A medida que os fatos e segredos são revelados é que se percebe o terror.  Um terror que não vai fazer pular de susto no sofá, e sim te pertubar um pouco e te dar algum arrepio.

Tem gente que gostou muito do filme. Eu, sinceramente, passava bem sem ele.

Não veja com os filhos e coma a pipoca no início.