quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Pele que Habito

Duração: 120 minutos.

Dizem que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Mas o cirurgião plástico Robert Ledgard tem os dois em muito boa medida e até, diria, harmonia.
Sua esposa sofreu um acidente que a desfigurou pelas queimaduras e a levou à morte. Motivado, o médico se empenha em criar uma pele super-resistente. No entanto, seus métodos não são aprovados pelo meio científico. Mesmo assim ele continua. Só que falta uma coisa: uma cobaia humana! Cobaia que ele encontra logo após sua filha ser molestada em uma festa e levada à loucura.
Pronto. Um médico-cientista sem o mínimo escrúpulo, uma mansão, um laboratório, uma cobaia, saudades da falecida e muita vontade de trabalhar. Receita perfeita para uma boa estória de terror e suspense.

Bom filme para quem gosta de um pouco de frio na barriga. Mas não pense que irá assistir a cenas baratas de sangue jorrando e adolescentes gritando. Ao contrário. O filme tem um visual, digamos, “limpo”. Até certa altura as cenas o fazem parecer mais um romance, um drama. A medida que os fatos e segredos são revelados é que se percebe o terror.  Um terror que não vai fazer pular de susto no sofá, e sim te pertubar um pouco e te dar algum arrepio.

Tem gente que gostou muito do filme. Eu, sinceramente, passava bem sem ele.

Não veja com os filhos e coma a pipoca no início.


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