sexta-feira, 2 de maio de 2014

Detona Ralph


Duração: 101 minutos

No mundo dos Vídeo-Games, Ralph é um vilão de um jogo antigo onde ele quebra tudo num prédio. Logo depois o herói do jogo conserta tudo com seu martelo mágico. Por três décadas Ralph repete o roteiro. Afinal, é seu trabalho. Mas não é reconhecido. Por todos esses anos ele continua morando sozinho no lixão perto do prédio que detona. É o herói que recebe todas as atenções e é chamado para as festas.
Cansado dessa vida, Ralph decide ser um herói. E para morar na cobertura do prédio, terá que conseguir uma medalha. Assim, ele vai parar em outros jogos, onde arruma algumas confusões e uma grande amiguinha.

Como diversão, o filme é bom. No entanto, me incomoda sua pretensa moral.
Ralph tenta melhorar de vida, por assim dizer, mas tudo o que ouve é que “não se pode mudar a programação”, ou seja, ele foi criado para ser vilão e não pode mudar isso. E é disso que ele se convence ao final. Como sem ele não há jogo, os outros personagens do seu jogo original passam a tratá-lo melhor. Apesar dessa melhora nas relações, ele continua sendo o que não queria ser, mas que acabou aceitando.
Com isso, o filme acaba passando uma mensagem de comodismo do tipo: seja feliz do jeito que você é e com o que você faz, pois não se pode mudar o sistema.