Duração: 101 minutos
No
mundo dos Vídeo-Games, Ralph é um vilão de um jogo antigo onde ele
quebra tudo num prédio. Logo depois o herói do jogo conserta tudo
com seu martelo mágico. Por três décadas Ralph repete o roteiro.
Afinal, é seu trabalho. Mas não é reconhecido. Por todos esses
anos ele continua morando sozinho no lixão perto do prédio que
detona. É o herói que recebe todas as atenções e é chamado para
as festas.
Cansado
dessa vida, Ralph decide ser um herói. E para morar na cobertura do
prédio, terá que conseguir uma medalha. Assim, ele vai parar em
outros jogos, onde arruma algumas confusões e uma grande amiguinha.
Como
diversão, o filme é bom. No entanto, me incomoda sua pretensa
moral.
Ralph
tenta melhorar de vida, por assim dizer, mas tudo o que ouve é que
“não se pode mudar a programação”, ou seja, ele foi criado
para ser vilão e não pode mudar isso. E é disso que ele se
convence ao final. Como sem ele não há jogo, os outros personagens
do seu jogo original passam a tratá-lo melhor. Apesar dessa melhora
nas relações, ele continua sendo o que não queria ser, mas que
acabou aceitando.
Com
isso, o filme acaba passando uma mensagem de comodismo do tipo: seja
feliz do jeito que você é e com o que você faz, pois não se pode
mudar o sistema.
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