Frank Moses é um agente aposentado da CIA que de repente se vê alvo de atiradores profissionais. E acaba descobrindo que está numa lista negra de sua ex empregadora. Para descobrir o porquê disso ele se unirá a antigos amigos e inimigos.
O filme é basicamente de ação, e boa ação. Mesmo o enredo sendo simples ele prende a atenção e concede um bom entretenimento. O bom elenco com nomes de peso como Bruce Willis no papel principal e mais John Malkovich e Morgan Freeman ajuda bem.
Bom lembrar que o filme é baseado em quadrinhos, o que normalmente ajuda casar bem ação e enredo.
Curiosidade. RED – vermelho em inglês – é sigla de retired, extremely dangerous (“aposentado, extremamente perigoso”).
Soren é uma jovem coruja que cresceu ouvindo o pai contar as lendas das corujas guardiãs, que lutaram no passado contra as forças do mal. Mas quando ele e seu irmão caem da árvore onde sempre viveram e chegam ao chão, território desconhecido, são “resgatados” do perigo por duas corujas que as levam com muitas outras para serem recrutadas pelos Puros – as corujas do mal. Lá, Soren, que ainda não sabia voar, é secretamente treinado por uma velha coruja com o objetivo de fugir e buscar a ajuda das corujas guardiãs. Agora nosso pequeno herói terá que se juntar aos lendários e combater o mal.
O enredo em si é bem simples. O bem contra o mal num estilo meio medieval. O diferencial, é claro, são as corujas no lugar dos humanos. E só. Não há nada no enredo que realmente impressione ou faça soltar uma boa gargalhada.
O que impressiona mesmo, e muito, é a produção. As corujas são quase perfeitas. E a qualidade de algumas cenas de ação em câmera lenta é de arregalar os olhos. Dá para pensar até que usaram penas de verdade. Um bom filme para testar sua nova TV de LED de 50”.
No final do quarto século de nossa era uma mulher é filósofa e professora em Alexandria, no Egito. Seu nome é Hipátia. Ela é amada por um de seus alunos, Orestes, que mais tarde se tornará prefeito, e por seu escravo Davus, que após libertado, irá se unir aos cristãos, mais por rancor e rejeição aos deuses pagãos do que propriamente por aceitação a Cristo.
A cidade e sua famosa biblioteca são praticamente o centro do conhecimento da época. No entanto, além das paredes da biblioteca a cidade vive um conflito religioso. O Cristianismo, antes perseguido, passou a ser “tolerado” por força de lei. Um conflito aberto agora se faz. Os cristãos atacam a religião pagã e seus inúmeros e tradicionais deuses. O conflito vai das palavras à ação e uma guerra civil se estabelece, com os cristãos cercando a biblioteca. Esta é saqueada e dominada por estes. Os cristãos passam a dominar a cidade e os perseguidos passam a perseguir, proibindo os cultos aos deuses pagãos. Mas anos depois outro conflito vai se iniciar, desta vez contra os judeus (vale lembrar que apesar de Cristo ser judeu, estes não o aceitaram como o Messias prometido).
Em meio a toda essa confusão, Hipátia está mais preocupada é com o movimento dos astros, tentando compreender a órbita da Terra. Mas inevitavelmente acaba se envolvendo nas questões políticas e por isso atacada pelos cristãos – que passam a considerá-la uma bruxa.
O filme tem um roteiro muito bem escrito e uma ótima produção. E acaba levantando questões interessantes.
Primeiro, o quanto a religião é usada como ferramenta de poder. No filme vemos políticos se convertendo ao cristianismo após esta se tornar religião oficial. E vemos líderes cristãos usando seu posto com ambições políticas.
Segundo, o papel da mulher nesta sociedade. Para os cristãos a mulher tinha que se calar perante o homem. E Hipátia era uma mulher ativa, muito a frente de seu tempo.
Terceiro, o conflito religião versus conhecimento, como se este fosse uma afronta ao Senhor.
É um filme bom de se ver como entretenimento e melhor ainda como instigador dessas questões nada ultrapassadas – infelizmente.
Ano 52 a.C. Júlio César vence a batalha de Alésia e também recebe a notícia da morte de sua irmã, esposa de Pompeu. Com o fim desse laço de família e fortalecido pela vitória, César começa uma batalha política com seu ex-cunhado.
Interessante que César tem a simpatia do povo cansado do desprezo da elite e quer, na verdade, derrubar a república e formar um império. Já Pompeu, que tem a simpatia dos poderosos, que manter a república (res publica – coisa pública?).
Em meio a esse jogo de poder vivem dois legionários. Lúcio Voreno, um soldado de forte moral, ética e religioso e Tito Pulo, um soldado forte fisicamente e que só quer curtir a vida. Os dois se tornam improváveis amigos e enfrentam juntos as diversidades que a época lhes impõe.
Ligados a esses personagens há vários outros que formam uma rede de intrigas sociais e jogos perigosos de poder que culminam no assassinato de Júlio César no senado (tô estragando alguma surpresa?).
A série foi muito bem escrita e muito bem produzida também. Uma produção digna de uma superprodução de cinema. Tanto que de tão cara tiveram que cancelá-la na segunda temporada.
O grande mérito é o realismo com que recriaram a vida social da época. Não é a Roma que vê nos clássicos filmes. É uma Roma antes de seu apogeu, com uma elite aristocrática que não tá nem aí para o povão. Uma cidade cheia de vielas, suja, pichada com desenhos obscenos e de vidas promíscuas. E a série não poupa esse tipo de realismo, sendo os nus e cenas não explicitas de sexo comuns. Se vê de tudo. Cenas de homosexualismo feminino e masculino e até incesto (uma sociedade sem preconceitos...).
Para quem aprecia uma boa produção e não tem pudor de certas cenas, os doze episódios da temporada proporcionam um bom final de semana de entretenimento e aprendizado histórico.