quinta-feira, 21 de abril de 2011

Roma – 1ª temporada


              Ano 52 a.C.  Júlio César vence a batalha de Alésia e também recebe a notícia da morte de sua irmã, esposa de Pompeu.  Com o fim desse laço de família e fortalecido pela vitória, César começa uma batalha política com seu ex-cunhado. 
            Interessante que César tem a simpatia do povo cansado do desprezo da elite e quer, na verdade, derrubar a república e formar um império.  Já Pompeu, que tem a simpatia dos poderosos, que manter a república (res publica – coisa pública?).
            Em meio a esse jogo de poder vivem dois legionários. Lúcio Voreno, um soldado de forte moral, ética e religioso e Tito Pulo, um soldado forte fisicamente e que só quer curtir a vida.  Os dois se tornam improváveis amigos e enfrentam juntos as diversidades que a época lhes impõe.
            Ligados a esses personagens há vários outros que formam uma rede de intrigas sociais e jogos perigosos de poder que culminam no assassinato de Júlio César no senado (tô estragando alguma surpresa?).

            A série foi muito bem escrita e muito bem produzida também.  Uma produção digna de uma superprodução de cinema.  Tanto que de tão cara tiveram que cancelá-la na segunda temporada.
            O grande mérito é o realismo com que recriaram a vida social da época.  Não é a Roma que vê nos clássicos filmes.  É uma Roma antes de seu apogeu, com uma elite aristocrática que não tá nem aí para o povão.   Uma cidade cheia de vielas, suja, pichada com desenhos obscenos e de vidas promíscuas.  E a série não poupa esse tipo de realismo, sendo os nus e cenas não explicitas de sexo comuns.  Se vê de tudo.  Cenas de homosexualismo feminino e masculino e até incesto (uma sociedade sem preconceitos...).
            Para quem aprecia uma boa produção e não tem pudor de certas cenas, os doze episódios da temporada proporcionam um bom final de semana de entretenimento e aprendizado histórico.  



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