Duração: 122 minutos
Um pequeno grupo
teatral itinerante oferece ao público um estranho espetáculo. O
espectador que se dispuser a entrar no espelho conhecerá um mundo
mágico influenciado pela sua própria imaginação.
Isto só é possível
graças aos poderes do Dr. Panassus, que há mais de mil anos fez uma
aposta com o diabo para ganhar a imortalidade. Mas um dia ele se
apaixonou. E novamente negociou com o diabo, trocando sua
imortalidade pela juventude. Assim pode conseguir seu amor.
Dezesseis anos depois
o diabo reaparece para cobrar seu preço: a filha desse amor.
Para salvar sua filha,
novamente o doutor faz uma aposta com o diabo. E para ganhar ele
contará com a inesperada ajuda de um estranho.
No início a estória
até que vai bem. Tem um roteiro no mínimo original, apesar de um
clássico triangulo amoroso. Vai desenrolando bem. Tipo: quem ficará
com a jovem? Bem disputada ela. Tanto pelo diabo versus seu pai
quando pelos dois jovens. No entanto, de repente, parece que a
estória se perde. Com uma rápida pesquisa na internet deu para
saber o motivo.
O ator Heath Ledger,
que interpretava o tal estranho do triângulo amoroso, faleceu
durante as filmagens. E a participação dele era fundamental nesta
que foi uma produção independente.
Para continuar o
filme, o roteiro que ser refeito, aproveitando, claro, as cenas já
filmadas. Assim, o personagem de Heath, ao atravessar o espelho,
ganhava nova aparência, justificada por ser ele uma pessoa de “duas
caras”, que usava suas máscaras sociais de acordo com seus
interesses. Foi assim que, inesperadamente, vi na tela Johnny Depp,
Colin Farrel e Jude Law.
Acredito que toda essa
reviravolta é que tenha prejudicado o roteiro. No entanto, não
deixa de ser um filme curioso e agradável de se ver.
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