terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pleasantville - A Vida em Preto e Branco



Duração: 124 minutos.

David é um adolescente tímido e fã da série de TV Pleasantville, passada toda em preto e branco e que retrata a vida social politicamente e religiosamente correta da cidade homonima dos anos 50. Já sua irmã Jennifer está mais preocupada é com sua popularidade na escola e, claro, com garotos.
Quando o controle remoto da TV quebra, um estranho técnico oferece a David um outro controle muito especial. Ao brigarem pelo controle, os dois irmãos acidentalmente vão parar dentro do seriado Pleasantville, nas peles dos dois irmãos Bud e Mary. Assim, até encontrarem um jeito de voltarem para casa, os dois tem que se adaptar a esta vida em preto e branco, literalmente.
Tudo na cidade e perfeito. Ninguém sequer erra a cesta de basquete. Mas Jennifer não se adapta bem a este novo mundo, e quando resolve elevar uma paquera para além do religiosamente correto, o garoto sai correndo pela cidade, alegre e... colorido!
A partir daí a confusão é geral. Mais pessoas vão ficando coloridas e o preconceito começa a dominar.
E nem todo mundo acerta mais a cesta...

O filme é um prato cheio para quem curte psicanálise.
A medida que as pessoais vão tendo experiências sexuais, elas vão se colorindo. Mas não é necessariamente o ato sexual em si que as fazem coloridas. Tanto que Jennifer colore alguns rapazes e continua em preto e branco. Então o que os colore realmente? Aí vale ver o filme e tirar suas conclusões. Minha opinião: é fácil ver que se trata mais de sexualidade que de sexo (sim, há diferença) e, principalmente, de realização.
A questão da mulher nessa sociedade perfeita também é questionada. A mãe de Bud é bem casada com um bom homem. Um belo dia ela aparece colorida! Bud- David- a ajuda a se maquiar em preto e branco. A sociedade (e o marido) não a aceitariam colorida.

Infelizmente o filme parece que não teve boa repercusão. Só o vi uma vez numa dessas sessões corujas da TV.  E vai ser difícil achar em locadoras.
Sou formado em Letras/Literatura e recomendo este filme aos estudantes desta área.


7 comentários:

  1. Assisti ao filme em uma aula da Pós-Graduação em Psicopedagogia e gostei por demais, tem tudo haver com inclusão / exclusão, pois retrata uma sociedade enraizada em paradigmas e comodismos que não aceitam o novo, nem as mudanças. Nota 10 ao filme! Deveria ser bem divulgado!

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  2. Assisti o filme na aula de Pós Graduação no módulo Gestão de pessoas e gostei muito. Gravei uma cópia e emprestei e nunca mais recebi de volta. O filme é do caraca e assim como Fernão Capelo Gaivota, O amor é contagioso e de Porta em Porta mostra uma outra visão de mundo que nem todos fazem questão de ter. Afinal de contas..... gosto é igual braço... tem gente que nem tem. Mário Neto Campo Belo

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    1. gostaria de saber onde acho, você saberia me informar?

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    2. Na submarino estão vendendo o blu-ray por R$ 20,00.

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  3. Oi. Não conhecia o filme, mas gostei muito da resenha e comprei ontem à noite. Estava buscando mais informações até que cheguei aqui. Aproveita na Submarino que estão vendendo o Blu-ray por R$ 20,00.

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  4. Ótimo
    Filme
    Já o tinha visto a um bom tempo, e Me Lembrei o quao bom é o filme

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  5. Ótimo
    Filme
    Já o tinha visto a um bom tempo, e Me Lembrei o quao bom é o filme

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