Hanna foi criada numa
cabana em uma floresta de neve e gelo e sem os confortos de uma vida
moderna. Lá seu pai lhe ensinou a caçar, usar arco e flecha,
armas, luta e diversas línguas. Tudo para mais tarde, quando saísse
daquele esconderijo, pudesse se defender das pessoas que os
perseguiam.
Com seus dezesseis
anos, Hanna já se sente pronta para ir e se deixa capturar.
Subestimada, facilmente consegue escapar. Mas terá que continuar
fugindo até chegar ao ponto de encontro com seu pai. Só que ele
não lhe preparou para enfrentar o mundo em si. Sem saber sequer o
que é eletricidade e nem nunca ter ouvido uma música, ela terá que
se adaptar rapidamente. E nesta jornada encontrá alguns amigos e a
verdade sobre si mesma.
O atirador de elite
dos fuzileiros, o sargento Bob Lee Swagger, vê seu companheiro ser
morto, após os dois serem deixados para trás pelos seus. Com isso,
ele deixa a profissão e vai morar nas montanhas.
Alguns anos depois um
coronel bate à sua porta o chamando para mais uma missão: planejar
o assassinato do presidente dos EUA. E com isso, saber os pontos
onde um atirador com essa real intenção poderia agir e
interceptá-lo.
O sargento aceita a
tarefa. Mas num discurso do presidente um tiro é dado e o sargento
é acusado de ser o atirador. Conseguindo escapar do cerco, ele terá
que usar toda a sua experiência e habilidade para encontrar os
responsáveis por essa cilada e provar sua inocência.
Um filme com boas cenas de ação e com uma trama bem feita.
Bill Porter tem certa
paralisia cerebral que limita bastante seus movimentos e atrapalha
sua fala e expressões. Ele conta com sua mãe para ajudá-lo e lhe
dar forças.
Na busca por um
emprego ele vai parar nos escritórios de uma empresa de vendas de
porta em porta. No entanto é recusado por suas limitações
físicas. Inspirando-se em sua mãe, ele não desiste e pede a rota
mais difícil que a firma tem. Assim ele consegue o emprego. Mas o
grande desafio mesmo será enfrentar o preconceito e desconfiança
das pessoas para conseguir realizar a venda.
Com muita paciência
ele vai insistindo naquela rota. Aos poucos consegue ir conquistando
alguns clientes, ganhando sua confiança e amizade. Assim, ao longo
dos anos, consegue uma sólida clientela e até se tornar o melhor
vendedor de sua firma.
Baseado em uma
história real.
O ator William H. Macy
conseguiu interpretar bem o personagem, tornando-o bem carismático
ao espectador.
Este filme tem sido
usado por algumas empresas em cursos de motivação e vendas,
mostrando como se é possível superar os desafios e como conquistar
seus clientes. (Deveria servir também para os próprios
empregadores, mostrando que clientela fidelizada se conquista ao
longo do tempo e não com metas absurdas de curto prazo.)
Individualmente, serve
para nos mostrar que nossos desafios talvez não sejam tão grandes
quanto parecem. E que com um pouco de paciência e bom ânimo se
resolve muita coisa.
Tyler é um garoto de
8 anos que enfrenta uma dura luta contra o câncer e com o pai já
falecido. Sem perder as esperanças, ele escreve cartas para Deus e
as coloca nos correios.
Brady é um carteiro
no fundo do poço e prestes a perder o emprego. Sorte que seu chefe
é bem compreensível, e lhe dá uma nova rota, onde ele encontra
Tyler e suas cartas. Ele acaba criando amizade com o garoto e sua
família. Aos poucos a fé desta criança afeta o carteiro e a todos
ao seu redor.
Baseado em fatos
reais.
O filme é um drama simples e
bem produzido. E nem precisaria de mais. O história por si só já
é bem tocante e suficiente para nos prender.
Mas mesmo com título que tem, o apelo religioso poderia ser menor.
Mike tem um programa
na TV em que fala abertamente e sem papas na língua o que realmente
interessa aos homens e mulheres num relacionamento. Quando é
contratado para participar de um programa matutino ele conhece a
linda produtora Abby, que acha um absurdo as coisas que ele diz. Mas
ela mesma está sem namorado, por buscar qualidades perfeitas demais
num homem. No entanto, seu novo vizinho é um jovem médico sarado
pelo qual ela logo se interessa. E para conquistar seu homem
perfeito, ela contará justamente com a ajuda do seu oposto, o
abusado Mike.
Uma comédia romântica
que realmente me fez rir muito. Vale a pena ver.
Holmes finalmente
encontra um adversário a sua altura, o professor Moriarty. Este tem
planos engenhosos de começar uma guerra entre nações, mas Holmes
está se tornando um obstáculo em seu caminho. Para intimidá-lo,
Moriarty se volta para o Dr. Watson e sua recém esposa e atenta
contra eles em sua lua-de-mel. Holmes interfere e salva os dois.
Agora Watson terá que se unir novamente a seu amigo em mais uma
aventura.
É um excelente filme
de ação e aventura, com bom nível de humor.
Para os fãs de
Sherlock Holmes, essa versão do cinema continua bem distante do
original criado por Conan Doyle. No entanto, cai bem na telona.
O humor desta vez está
mais acentuado. No entanto, as vezes chega ao ponto da apelação.
Exemplo: quando o irmão de Sherlock, Mycroft Holmes, fica
naturalmente nú em frente a esposa do Dr. Watson. Ou quando Holme
cavalga em um pónei, por não se dar bem com cavalos. Considerando
a inteligência dos personagens envolvidos, as piadinhas poderiam ser
mais inteligentes também.
Sophie é uma jovem e
linda novaiorquina que vai à Verona, na Itália, passar um tempo com
o noivo, no que ela chama de pré-lua-de-mel. Mas lá ele, que está
para abrir um restaurante, aproveita para visitar seus fornecedores e
se encanta um pouco com a culinária local. Com isso Sophie fica
meio que em segundo plano. Com um imprevisto tempo livre, Sophie
passeia pela cidade e encontra a casa que dizem ter sido de Julieta,
aquela do Romeu. No pátio da casa, com direito a sacada, algumas
jovens escrevem suas cartas para Julieta e as colam no muro, que
virou o das lamentações românticas.
Como Sophie quer ser
escritora, encontra aí um prato cheio para inspirar alguma estória.
Ela espera até que uma jovem colhe as cartas e as leva para as
“secretárias de Julieta”, um grupo de senhoras que respondem às
cartas. Sophie se junta a elas e, ao ajudar a colher as cartas do
muro, encontra uma delas escondida em um buraco. A carta já tem
cinquenta anos, e ela decide respondê-la.
Alguns dias depois
aparece o neto da autora da carta, zangado com Sophie. Por causa da
carta, sua avó decidiu procurar o antigo amor. Percebendo a boa
estória, Sophie consegue se unir ao dois nessa busca por um amor
perdido através dos belos recantos da Itália.
Enredo bem simples,
mas que acaba sendo cativante – mesmo com um tema tão batido.
A veterana atriz
Vanessa Redgrave ainda mostra traços de beleza e charme
consideráveis para a idade. Vale dizer, seu par no filme, o ator
Franco Nero, é, de fato, seu marido.
Estorinha boa para as
românticas de plantão. Para os marmanjos obrigados a compartilhar
a mesma pipoca fica o consolo de ver a bela atriz Amanda Seyfried em
um papel que lembra muito o que ela fez em Mamma Mia, onde interpreta
uma personagem de mesmo nome.
Bryan Mills é um
ex-agente do governo muito habilidoso. Mas este serviço ao país
lhe custou o casamento e o fez ausente na vida de sua filha. Sua
ex-esposa casou-se com um homem rico. Agora que não está mais na
ativa, Bryan tenta se reaproximar da filha.
Após uma suntuosa
festa de seu 17º aniversário, sua filha lhe pede que assine papeis
lhe autorizando uma viagem à Paris com uma amiga. Relutante e
preocupado ele assina. E tinha razão em estar preocupado. Ao
telefone ele ouve a filha ser sequestrada por homens que ele descobre
serem traficantes de mulheres.
Agora ele usará toda
a sua habilidade de agente para encontrar e resgatar sua filha, sem
poupar nenhum bandido que se ponha no caminho.
Um filme muito bom
para que gosta de bastante ação.
Um jovem estudante
japonês, do que seria nosso ensino médio, encontra um caderno de
capa preta com o estranho título de “Death Note”. Nas
instruções diz que se o nome de alguém for escrito, tendo em mente
seu rosto, este morrerá de ataque cardíaco em 40 segundos, se a
causa da morte não for especificada. Ele o testa em pessoas más e
percebe que é verdade. A partir daí passa a matar sistematicamente
os criminosos, com o intuito de tonar o mundo um lugar melhor.
No entanto, as
autoridades estão atentas que tantas mortes semelhantes não podem
ser simplesmente coincidência. O detetive conhecido apenas pela
letra L entra em ação para deter o assassino, que já é conhecido
como Kira. Mas como deter um assassino tão eficiente e
desconhecido?
O filme é baseado
numa série de mangá homônima, que deu origem também a um anime.
A produção é bem
simples, embora tenham caprichado nos shinigami (os ceifadores de
almas, donos originais dos cadernos da morte). O roteiro, bom e bem
elaborado, compensa essa simplicidade.
Pelo nome, pensasse em
um filme de terror. Bem longe disso. A estória gira bem mais em
torno do combate intelectual entre L e Kira do que propriamente no
Dead Note.
Kira parece invencível
com seu poder. De início se pensa logo que é impossível vencer
alguém assim. Mas uma pessoa comum, usando apenas a inteligência,
consegue atrapalhar o poderoso assassino.
É a velha história
de Davi contra Golias. Só que Davi tinha mais vantagens.
É um combate
intelectual interessante de se ver. Muito melhor que bons jogos de
xadrez.