Duração: 207 minutos.
Século XVI no Japão. Uma aldeia de lavradores é constantemente saqueada por bandidos, que levam sua colheita e mulheres. Determinados a resistirem, mas sem saberem como, eles resolvem contratar samurais – guerreiros da época no Japão. No entanto, a única coisa que podem oferecer como pagamento é arroz. Mas num tempo de guerra e fome, arroz até que é uma boa moeda, se o guerreiro não for muito orgulhoso.
Na cidade, os representantes da aldeia conseguem sensibilizar o veterano samurai Kambei. Contudo, este, analisando a situação da aldeia, diz que precisará de pelo menos mais seis samurais.
Grupo formado, os guerreiros seguem para a batalha por seus próprios motivos, que vão bem além do pagamento em arroz.
O filme é em P & B e bem extenso. O enredo, muito bom. Como a maioria das produções japonesas, este tem personagens complexos e que evoluem ao longo da trama. O fator ação, neste caso, é secundário e serve mais como pano de fundo.
Como nossa geração está muito viciada em filmes de Hollywood, com efeitos especiais, ação desmedida, heróis malhados e etc., é pouco provável que gostem deste bom filme.
Vale lembrar que na época do lançamento do filme (1954) ainda não havia se passado nem uma década do fim da segunda grande guerra e das bombas atômicas. Os japoneses certamente ainda carregavam muitas cicatrizes (físicas e espirituais). Um filme falando sobre um povo arrasado por guerras, saqueado e faminto, mas que supera suas dificuldades e vence no final, é, no mínimo, inspirador.
Recentemente fizeram uma versão futurista do filme em forma de anime. Este, sim, tem bastante ação. Apesar das adaptações, o enredo é praticamente o mesmo, mantendo os nomes dos personagens e até algumas falas. Como só tem 26 episódios, dificilmente o verão passar numa TV aberta no Brasil.
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