sábado, 1 de janeiro de 2011

Aprendiz de Feiticeiro

Duração: 111 minutos

            O feiticeiro Merlim (sim, aquele do rei Arthur) teve três aprendizes:  Balthazar Blake,  Verônica e Maxim Horvath.  Este último o trai na luta com sua arqui-inimiga, a feiticeira Morgana.  Para salvar Balthazar, Verônica lança um feitiço que aprissiona o espírito de Morgana em seu corpo. Mas esta começa a dominar o espírito de Verônica.  Balthazar então lança um feitiço que prende Verônica em um recipiente e, consequente, Morgana. Nesta luta Merlim é ferido e passa a Balthazar um anel de dragão que lhe indicará o primeiro merliano, o único que poderá realmente derrotar Morgana.  Com um feitiço que o impede de envelhecer até que cumpra sua missão, este passa os séculos seguintes procurando o jovem que será este merliano.
            Numa excursão escolar, o pequeno Dave se afasta do grupo e vai parar numa loja de antiguidades onde conhece Balthazar.  Este lhe mostra o anel que reage ao menino.  Mas o poder do anel leva também a libertação de Horvath.  Para detê-lo, Balthazar se prende com seu inimigo num jarro.  O menino sai correndo e é encontrado pela professora.
            Dez anos e muitas terapias depois, o jovem nerd Dave está na faculdade, onde reencontra seu amor de infância, Becky Barnes, e tenta atrapalhadamente conquistá-la.  Para ajudar, ressurgem os fantasmas de seu passado que conseguiram sair do jarro.  Enquanto Harvath procura pelo recipiente onde está Morgana, Balthazar ensina a Dave a arte da feitiçaria, para que este possa detê-la.

            Parece que Harry Potter continua fazendo seguidores, embora não tão bons quanto.  
            Apesar de ser da Disney, ou talvez por isso, o enredo é um pouco fraco e previsível. Até a cena em que Dave põe os esfregões para trabalhar com magia, numa clara referência ao filme “Fantasia”, não surpreende.  Deixa aquela sensação de “esperava que algo assim acontecesse” devido ao título. A produção até que é boa, mas podia ser bem melhor.  E a luta final merecia ir além das bolas de energia no estilo Dragon Ball.
            Nomes de peso no elenco procuram dar certa credibilidade ao filme.  Mas esse truque só serve para aumentar a bilheteria, as espectativas e a dose de frustração. Usar uma musa como Monica Bellucci para fazer uma ponta com meia dúzia de palavras é um senhor desperdício.
            No geral você vê o filme e no final diz “bom” sem muita convicção. Vale o aluguel que se paga para vê-lo no Home Theater comendo uma pipoca com as crianças.  Mas para o cinema teve opções melhores para o valor dos ingressos.




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