quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sucker Punch - mundo surreal


 Duração: 110 minutos.

             Quando a mãe de Baby Doll faleceu deixou sua herança toda para as duas filhas.  Furioso, o padrasto das meninas mata a mais nova e põe a culpa em Baby.  Esta é tida como louca e internada em um sanatório.   Para evitar que a menina conte algo para os investigadores, o padrasto providencia uma lobotomia a ser feita cinco dias após a chegada da moça.
            Para conseguir fugir, ela se une a algumas moças do local e usa sua fértil imaginação para criar mundos fantásticos que a ajudarão em sua jornada.

           
            Um filme bem ao estilo daqueles inspirados em quadrinhos, como o “Sin City”.          
            Os mundos que Baby Doll cria são inspirações para suas danças (que não vemos) que hipinotizam os homens e lhe dá as oportunidades para suas amigas agirem em seu plano de fuga.
            Visualmente é um filme agradável, principalmente nos mundos surreais.  O roteiro, apesar de não ser tão interessante em sua essência, foi salvo pela boa produção e uma boa trilha sonora.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Besouro Verde



Duração: 119 minutos.

           Britt Reid é herdeiro do jornal Sentinela Diário, mas só quer saber mesmo de curtição.  Quando seu pai morre de um suposto ataque alérgico à picada de abelha, ele assume o jornal sem entender nada de jornalismo.  
            Ao conhecer Kato, o antigo mecânico gênio de seu pai e um mestre em artes marciais, ele resolver sair numa noite para uma curtição diferente.  Mas ao salvar um jovem casal de um gangue, ele decide continuar saindo à noite com seu novo amigo para fazerem justiça nas ruas.  

           
            Um homem rico que sai à noite com um jovem ajudante num carro super encrementado para fazerem justiça.  Parece familiar?  Mas esta dupla é bem diferente.  O herói é um idiota mulherengo que não sabe sequer lutar.  Sua única vantagem é ser um homem bom.  Já o ajudante, que nem tem codinome, é quem cria as armas, fabrica os carros blindados e bem armados que ele próprio dirige, bate nos bandidos e, claro, faz o cafezinho do herói.
            O filme se classifica como comédia de ação.  Não vai bem em nenhum dos dois.  A ação, apesar das lutas, explosões e demais efeitos, não chega a impressionar.  E as piadas sem graça do protagonista só nos faz sentir pena do mesmo.
           
            Se cuida não, Batman. Tá trânquilo.     

 

domingo, 11 de setembro de 2011

O Discurso do Rei


Duração: 111 minutos.


            O rei Jorge VI tem um problema grave em face às suas funções: é gago.  E o problema se torna ainda mais grave devido ao momento histórico em que vive.  Antes, os reis discursavam sem a ajuda de microfones, de modo que poucos de fato os ouviam.  Depois de sua era, os discursos podiam ser gravados e editados.  Mas naquele momento histórico surgia o rádio, e sua voz podia ser levada ao reino inteiro e além.  E tudo tinha que ser ao vivo.  E como problema pouco é bobagem, está às portas a segunda grande guerra.  O rei, como líder de seu povo, terá que discursar à nação, preparando-a para este momento difícil.
            Como todos os tratamentos possíveis não deram certo, a esposa do rei – então ainda Duque – procura ajuda de um fonoaudiólogo nada famoso, um homem comum do povo.  Apesar de não ser formado em uma faculdade, ele é quem consegue os melhores resultados com o rei.  Mas será o suficiente?

            O filme é baseado em fatos reais.  O referido rei é o pai da rainha Elizabeth II da Inglaterra.  Graças a uma boa pesquisa dos produtores, conseguiram encontrar um herdeiro de Lionel Logue, o fonoaudiólogo, e com eles alguns diários contando como foram os encontros com o rei.  Com isso, conseguiram dá mais fidelidade à história.

            Apesar de o roteiro ser lento e a história, de certa forma, simples, ele consegue ser cativante.  Principalmente por se saber ser uma história real.  Imagine em plena segunda guerra mundial, um líder gago guiar uma nação contra os nazistas alemães, que são liderados pelo eloquente e persuasivo Hitler.
            No mais, é uma boa produção é merece ser vista.

            Nos extras do DVD tem o discurso original do rei.



domingo, 4 de setembro de 2011

Thor


Thor

Duração: 114 minutos


            No passado da humanidade, seres de um reino muito distante nas estrelas vieram a Terra ajudar os homens a enfrentar um poderoso inimigo em comum.  Por serem poderosos, os homens os chamaram de deuses. 
            No presente, o jovem Thor (o deus do trovão) está prestes a receber de seu pai Odim o domínio do reino de Asgard.  No entanto, são interrompidos por um ataque inimigo.  Querendo vingança, mesmo contra as ordem de Odim, Thor parte para o reino inimigo e quase começa uma guerra.  Pela desobediência, Odim tira-lhe os poderes e o envia à Terra, onde faz alguns amigos e tenta recuperar seu poderoso martelo.  Mas este só servirá a quem for digno dele.
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            Enquanto isso, Loki, irmão de Thor, assume o trono durante a incapacidade de Odim.  No entanto, ele trama para que seu reinado seja permanente.


            O filme é baseado no personagem homônimo das HQ’s da Marvel e que mais tarde fará parte dos Vingadores – e do filme destes.
            Embora nos quadrinhos Thor seja de fato um deus, tratá-lo como um extraterrestre poderoso encaixou-o melhor no universo de ficção-científica que os filmes da Marvel criaram para o cinema.  No entanto, não ajudou a salvar o roteiro muito do fraco.   Fraco também ficou o cenário, que basicamente limitou-se a uma cidadezinha no deserto e ao não tão bem elaborado reino de Asgard.
              
           

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Capitão América - o primeiro vingador



Duração: 125 minutos.

Steve Rogers é um jovem que várias vezes tentou entrar para o exército americano a fim de enfrentar os nazistas.   Mas seu físico raquítico e saúde frágil sempre o levaram a ser rejeitado. 
            Vendo sua determinação e patriotismo, um cientista do exército lhe oferece sua grande chance.  Assim, Steve Rogers se dispõe a participar de um experimento que pretende criar um exército de supersoldados.  O experimento dá certo com o rapaz, tornando-o um soldado forte, veloz e ágil.  Porém, um agente duplo consegue matar o cientista e com este o segredo da fórmula do supersoldado. 
            Ao invés de usar Steve na guerra, o governo americano cria o personagem do Capitão América e o usa em shows para arrecadar recursos para a guerra.  O personagem faz sucesso em toda a América, mas não entre os soldados no front, que o desprezam.  Para provar seu valor, ele encara sozinho uma missão de resgate dos soldados feitos reféns.  No entanto, os desafios que encontrará a partir daí são bem maiores do que poderia imaginar.

            O roteiro foi muito bem escrito. Souberam encaixar bem as coisas, arrumando até uma boa justificativa para o uniforme do herói. 
            Algumas cenas chegam a ser engraçadas, como ver o magricelo Rogers em meio aos soldados grandalhões.
            A produção também foi muito bem feita.   Até agora não descobri como conseguiram fazer um Steve Rogers raquítico tão parecido com o atlético Cris Evans, que faz o Capitão América.
           
            Agora já temos o Hulk, Homem-de-ferro, Thor e Capitão América.  Vamos ver como uniram isso tudo no filme dos Vingadores.