Joe é um assassino
profissional com algumas regras. Por isso vive solitariamente e até
mata jovens que contrata para ajudá-lo nos serviços. Assim não
fica rastro.
Bangkok é apenas mais
um serviço. E novamente contrata um jovem para ser seu contato com
o contratante. Mas, sem saber bem o porque, ele se torna o professor
desse jovem, que o vê como uma espécie de justiceiro. E
continuando a quebrar suas regras, o assassino se apaixona por uma
moça surda e meiga.
No entanto, quebrar as
próprias regras só atrapalha o serviço.
O filme até tem
alguma ação e só. O final alternativo disponível nos extras do
dvd é melhor que o original.
Scarlett é filha de
um rico fazendeiro do sul dos Estados Unidos e que é apaixonada por
Ashey, que já está noivo. Assim, por raiva e sem amor, Scarlett
casa com o irmão da noiva. Mas logo a guerra entre os estados do
norte e os estados confederados do sul é declarada. Os animados
jovens cavalheiros logo se alistam. E Scarlett logo fica viúva.
Rhett Butler, um rico comerciante que não está interessado na
causa, a não ser por lucro, se apaixona por ela. Mas não será
nada fácil conquistar esta moça de forte caráter.
A guerra se estende e
atinge a cidade e a vida de Scarlett, deixando ela e seus familiares
na miséria e fome. Agora dependerá dela tomar as rédeas da
situação e buscar dá a volta por cima. E estará disposta a tudo
para isso.
Apesar de antigo, o
filme tem uma produção muito boa, com cenas que dariam para
emoldurar e fazer um belo quadro. Junte-se a isso a belíssima e
característica trilha sonora e o forte apelo emocional de algumas
cenas e se tem o sucesso que o filme é até hoje.
Ruim do filme é que
ele é grande demais. Por isso mesmo foi dividido em duas partes,
que, se fosse os dias de hoje, seriam dois filmes.
A primeira parte é
realmente muito boa, com excelentes cenas que realmente prendem a
atenção. Foca principalmente a guerra.
A segunda parte foca o
pós-guerra, com a derrota dos confederados, e a reconstrução da
cidade e da economia. Aqui a estória vai declinando um pouco,
chegando mesmo a parecer uma novela mexicana, levando a um final que,
na minha opinião, ficou a desejar.
Mano agora já pai. E
seu filho Erik é tão inseguro quanto ele foi um dia e a relação
dos dois não está muito boa. Quando, num incidente, todos riem de
Erik, o filhote foge com dois amigos e encontra um herói (fajuto) a
quem passa a admirar. Mas seu pai logo aparece para levar os
fugitivos de volta. No entanto, o aquecimento global desprendeu um
enorme iceberg que bloqueou a saída dos pinguins imperadores,
aprisionando-os em seu lar. Somente Mano e os três filhotes não
estão presos. E caberá a eles encontrar um modo de libertar seu
povo.
Paralelamente, um
krill (minúsculo camarão) sofre de crise existencial e quer sair da
base da cadeia alimentar e se tornar um carnívoro.
Se o primeiro filme
foi nota 10, este é um 8. O que também é muito bom. Na qualidade
de imagem está melhor (cinco anos após o primeiro, tinha que ser).
O enredo não está ruim, abordando temas interessantes como
relacionamento pai e filho, a substituição da figura paterna e
superação. Pecou no caráter musical, que foi o que mais destacou
no primeiro filme.
No DVD que assisti,
algumas músicas não foram traduzidas para o português, e sequer
tinham legendas. No entanto, duas músicas se destacaram. Primeira,
Ponte de Luz, muito bem
interpretada na versão em português pela cantora Betânia Lima (em
inglês pela canto P!nk) e bem realçada pelos efeitos visuais. A
segunda é a ópera que o filhote Erik canta, reconhecendo seu pai
como herói. Tocante. Mas ópera já foi um tanto de exagero (ou
ousadia, se preferir) para o contexto da animação.
Um
tanto fora de contexto também ficou o par de krill. Se era para ser
o tom cômico do filme, não funcionou muito bem.
Um
jornalista americano e seu cinegrafista são pegos de surpresa pelo
ataque russo à Geórgia, enquanto assistiam à um casamento local.
Os convidados são atingidos pelo bombardeio.
Logo
vários tanques e impiedosos mercenários começam a invadir as
cidadezinhas e a destruir tudo e a matar e violentar os civis.
Enquanto
tentam escapar da zona de conflito, a dupla de repórteres filma os
crimes de guerra e arriscam suas vidas para transmitir as imagens ao
mundo. Mas a mídia não está interessada no conflito. Preferem
transmitir as Olimpíadas.
Paralelamente,
o presidente da Georgia tenta de tudo para evitar o conflito. Mas os
líderes mundiais também não demonstram interesse em ajudar.
O
filme é muito bom. Tem ótimo nível de ação e é muito bem
produzido.
Mais
do que pelo entretenimento, ele vale pelos alertas. É fácil, para
nós aqui tão distante, só ouvir falar da guerra no jornal e depois
passar para a novela. O filme nos permite ter uma ideia mais próxima
do conflito e de como ele afeta os moradores locais. E como chega a
ser ridículo que, por pura questão política, se mate e desabrigue
tanta gente inocente em tão pouco tempo. E de como a mídia e a
política, “boa” ou “má”, agem de acordo somente com seus
interesses.
Léia
é uma refinada prostituta que soube fazer fortuna com seus ricos e
ilustres clientes. Agora, já com uma “certa idade”, ela vive
uma aventura com o adolescente Cheri, filho de uma colega rival dos
tempos áureos. O que era para durar algumas semanas, dura seis
anos. Até que , finalmente, a mãe do rapaz lhe arranja um bom
casamento. Ao se separarem, Léia percebe que ficaram tempo demais
juntos.
O
filme tem bons atores nos papeis principais. Dá para alugá-lo só
pela capa com uma Michele Piffer bem sensual sobre lençóis.
O
tema de uma mulher mais velha se envolver com um rapaz bem mais moço
não ficou tão interessante quanto poderia. Mesmo numa época de
forte pudor moral em que se passa a trama, o fato dela ser uma
prostituta e ele filho de uma, dá a impressão que nada é proibido
entre eles. O sexo livre e sem compromisso, sem trair ou prejudicar
ninguém. Só serviu para criar uma expectativa de cenas que não
existem.
O
que salva a trama é o sentimento dos dois se mostrar verdadeiro.
Em apenas um instante
milhares de pessoas ao redor do mundo desaparecem, deixando tudo que
não era natural do corpo para trás (roupas, óculos, implantes
cirúrgicos...). Com elas se foram todas as crianças. O mundo vira
um caos. Pais desesperados que perderam filhos, filhos que perderam
pais, casado que perderam os cônjuges, pastores que perderam todo
sua congregação...
Alguns dos que ficaram
para trás percebem que perderam o arrebatamento e se convertem.
Enquanto o mundo tenta voltar à normalidade, com o surgimento de um
proeminente líder mundial, alguns dos novos convertidos se preparam
para os anos de tribulação.
Filme baseado na série
de livros homônimos que se tornaram sucesso de vendas. Neles o
autor tentar retratar como seria o Apocalipse, se acontecesse nos
dias de hoje.
Não é nenhuma
produção hollywoodiana, mas tem qualidade e roteiro bons o
suficiente para te manter na poltrona.
Com o fim da II Grande
Guerra, um alto oficial alemão se rende pacificamente numa base
aliada. A boa recepção e coleguismo dos oficiais aliados ao
ilustre prisioneiro vai parar nos jornais e causa uma má repercussão
no mundo.
Com isso um tribunal
internacional especial para julgar alguns dos principais nazistas é
criado e sediado em Norenberg, uma das cidade devastadas pela guerra.
O promotor americano
Robert H. Jackson é designado para tomar as devidas providências e
articular as acusações, juntamente com os promotores dos outros
países aliados. No entanto, terá que enfrentar um hábil
adversário no banco dos réus.
O filme é baseado em
fatos reais e, realmente, é uma trama muito boa de se ver.
Pessoalmente, vi repetidas vezes e faz parte da minha coleção.
A produção é boa, e
tem ótimos atores. Mas é mesmo na trama que ele se destaca.
Parece simples, de
início, condenar nazistas que mataram milhares de pessoas no chamado
holocausto. Mas se é um soldado cumprindo ordens, até onde vai sua
culpa?
Praticamente um filme
obrigatório para os estudantes de direito e os de história.
Vale lembrar que tem
um filme homônimo em preto e branco de 1961. Neste, o julgamento é
de quatro juízes alemães envolvidos com o nazismo, que ocorreu
durante o mesmo evento em Nuremberg. Bom filme, também. Ganhou
vários prêmios em sua época.
Uma pessoa armada
entra em um escritório e mata um homem. Sua esposa vai ao tribunal,
não contra o assassino, mas contra a industria que fabricou a arma.
Se ela ganhar, criará um precedente que tornará as industrias de
armas co-responsáveis pelos crimes cometidos com elas. Para evitar
isso, as industrias contratam um poderoso consultor jurídico que tem sob os
panos uma equipe de profissionais qualificados capazes de tudo para
garantir a vitória de seu cliente.
Mas no júri há um
jovem muito inteligente e manipulador. Ele prova para os dois
advogados que pode influenciar a decisão do júri e assim passa a
leiloar o veredicto.
Um filme com um
roteiro muito bem escrito e inteligente, capaz de prender a atenção
até o fim.
A questão que levanta
é muito boa. Se uma industria produz armas capazes de facilmente
tirar uma vida, não deveria ser mais cuidadosa sobre o usuário
final a quem chega? Lembrando que nos EUA o acesso a armas é
legalmente muito mais facilitado do que aqui no Brasil.
2 indicações Globo de
Ouro 2009 (melhor atriz e melhor filme estrangeiro)
Juliette passou quinze
anos na prisão. Agora está na hora de recomeçar. E para isso
conta com sua irmã mais nova, que a recebe de braços abertos e a
leva para morar com sua família.
Mas uma ex-presidiária
recomeçar é muito difícil. Terá que enfrentar a desconfiança da
sociedade e do cunhado, além da dor da tragédia que a levou à
prisão.
O filme tem boas
atrizes nos papéis principais, o que ajuda muito num drama. Elas
conseguem passar o que precisam sem os exageros de uma novela
mexicana.
No geral é uma boa
trama. Não é revelado logo de início o porquê de Juliette ter
sido presa. Devagar, ao longo da estória, o passado dela vai sendo
esclarecido. Isso ajudar a prender a atenção. Mas, confesso, para
mim foi um tanto cansativo assisti-lo. Para um roteiro um tanto
morno, o tempo de duração poderia ter sido menor. E o final
poderia ter sido melhor. Ficou algo do tipo “Oquê? Acabou?”.
Três vizinhas e
amigas preparam o jantar. A casada e grávida não leva muito jeito
para a cozinha, e quando o marido, vendo o jantar pronto, sugere uma
pizza... Zangada, com os nervos a flor da pele e com muitas coisas
se passando em sua mente, ela vai desabafar com a bela loira alta, e
lésbica, vizinha. Esta, sim, sabe cozinhar muito bem e é uma ótima
ouvinte e conselheira.
No andar de baixo,
aguarda um homem mais velho. Ela também não é muito boa de
cozinha, mas, pelo menos, ele traz o vinho. E os dois tem uma longa
conversa sobre casamento e relacionamentos.
O filme todo se centra
basicamente nessas conversas sobre relacionamentos. Foi bem
produzido. Não chega a ser cansativo. E para isso ajuda muito o
instrumental tocado num violão por um jovem vizinho.
Um drama leve, para
uma hora também leve em que não se tenha nada melhor para fazer –
ou ver.
Jack Abramoff é um
lobista americano que já ajudou muitos senadores a se reelegerem com
suas negociações. Quando a ganância fala alto ele começa a usar
suas influências em benefício próprio para se tornar um grande
empresário. Mas quando as coisas começam a desandar, suas
influências acabam e o palco está armado para um grande escândalo.
Baseado em fatos reais
da carreira do lobista Jack Abramoff.
Vale lembrar que nos
EUA a profissão de lobista é legal e regulamentada. O que não
acontece no Brasil.
O filme não chega a
ser ruim. No entanto, serve mais a título de curiosidade, tanto
pela profissão de lobista quanto pelos fatos reais que retrata, e
não tanto para entretenimento.
Na França da época de
capa e espada, o país é reinado por um adolescente inseguro
facilmente manipulado pelo cardeal. Para conseguir assumir o governo
este trama um suposto caso entre a rainha e um duque inglês.
Forja-se então as provas: cartas falsas do duque para a rainha,
mencionando um valioso colar, presente do rei da frança à rainha, e
que estaria na posse do duque. Milady, a espiã do cardeal, rouba o
colar e o leva para a Inglaterra.
Esperando saber a
verdade, o jovem rei aceita o conselho do cardeal e anuncia um baile
no qual pede à rainha que use seu valioso presente.
Para salvar o pescoço
da rainha, e evitar que a França seja governado pelo cruel cardeal,
os três mosqueteiro Arthos, Porthos e Aramis, com a ajuda do jovem
aspirante D'Artagnan e o servo Planchet, têm que ir à Inglaterra
recuperar o colar e trazê-lo a tempo para o baile.
Mais uma versão para
o cinema do clássico da literatura. E “versão para o cinema” é
bem o termo. Tem muitas e boas cenas de ação com ótimas
coreografias. Inovaram, ou melhor, exageraram, ao colocar navios
dirigíveis que nada tem a ver com a estória original. Mas até que
ficou bom.
Jamal é um jovem
indiano que está a uma pergunta de se tornar um milionário através
do programa “Quem quer ser um milionário?. Nem era sua pretensão.
Só entrara mesmo no programa porque todos o viam, portanto a garota
de quem ele gostava também o veria.
Por ser um pobre
criado em uma favela em Mumbai e ter chegado onde nem doutores
chegaram no programa, a polícia suspeita de trapaça e o prende
antes do grande final. Então é preciso que ele conte sua dura vida
ao lado de seu irmão e como ela lhe trouxe as respostas.
Filme muito bom. Não
é à toa que foi indicado a dez Oscars e ganhou oito. Mostra bem a
vida de pobreza e mesmo miséria em uma favela e como é crescer
enfrentando a fome e o perigo dia a dia. Se não fosse a diferença
cultural, bem poderia ser confundido com alguns filmes brasileiros.
Interessante que
mostra dois irmãos criados sob as mesmas circunstâncias. O dito
mais forte se deixa levar, digamos, pela vida e se envolve com
traficantes e drogas. E o dito mais fraco consegue resistir a isso
tudo, sem deixar de ser bom. E o destino parece recompensá-lo.
Mona cresceu muito
apegada ao pai. Quando este adoece mentalmente, ela se refugia na
matemática, fechando-se para o mundo. Já adulta, sua mãe a
expulsa de casa e lhe arranja um emprego de professora de matemática
numa classe infantil. Lá ela se apega a uma das alunas e desperta o
interesse de um jovem professor, a quem ela evita. Agora ela terá
que morar sozinha e, querendo ou não, enfrentar seus medos e se
descobrir na vida.
A estória pode até
ser “bonitinha”, com lições sobre e coisas do tipo, mas o filme
é muito cansativo de assistir. Parece não ter um eixo definido.
E, sinceramente,
mesmo ajudando a explicar o comportamento autodestrutivo da moça, o
dito “conto de fadas” no início é bem de mau gosto.
Pode até agradar a
alguns fãs do gênero. Para mim só serviu para provar que amor tem
mais a ver com química do que com matemática.
Num futuro, talvez não
tão distante, a Terra está entulhada de lixo. Para limpá-la são
criados os pequenos robôs Wall-e. Mas com a atmosfera se tornando
tóxico, os humanos são embarcados em naves espaciais e abandonam o
planeta.
Mais de setecentos
anos depois resta apenas um robô Wall-e, persistente em seu
trabalho. Com o tempo ele desenvolveu consciência e personalidade,
passando a colecionar coisas.
Sua monótona rotina
muda quando um robô de exploração chamado EVA aparece, com uma
personalidade claramente feminina. Wall-e logo se interessa por ela.
Mas ela é só sofisticação, enquanto ele é antiquado e
atrapalhado.
Quando uma nave
resgata EVA, Wall-e consegue embarcar cladestinamente e vai parar
numa das enormes espaçonave que deixaram a Terra há séculos. Logo
de ser uma sucata, a nave era uma espécie de cidade superavançada,
onde habitavam os descendentes da tripulação original. Estes são
gordos e vivem sentados em uma cadeira com um monitor bem à frente
dos olhos e fartamente servidos de alimentos (Calma. Qualquer
semelhança deve ser mera coincidência...). Mas as informações
que EVA traz sobre a Terra pode, finalmente, mudar seus estilos de
vida.
A animação realmente
é muito boa. O personagem principal tem carisma e chega a ser muito
engraçado. Não tem como deixar de torcer por ele ao longo da
trama.
Tenho que tirar o
chapéu para quem projetou o robozinho – claramente inspirado em ET
o extraterrestre. Conseguiu fazê-lo de tal forma que pudesse
lhe dar expressões sem perder o jeito de robô.
Os humanos da nave são
um caso a parte. Confortáveis em suas cadeiras, seus
relacionamentos são todos através dos monitores, numa espécie de
intranet. Suas vidas são todas guiadas pelos computadores, que
ditam até a cor da moda de seus trajes. Em certo momento do filme o
monitor some e os humanos enxergam a cidade em que vivem e se
surpreendem. Devido as peripécias do robozinho, suas vidas também
mudarão.
Bem bolado também são
as pinturas que aparecem durante os créditos. Vão desde pituras
das cavernas até as mais modernas. Todas com representações de
robôs entre os humanos, mostrando a recriação da história.
Vale muito também ver
os curtas nos extras do DVD.
Oskar
Schindler é um empresário alemão membro do partido nazista que
visa lucrar com a guerra. Para isso emprega judeus para sua fábrica
(são mais baratos que os trabalhadores católicos alemães).
Ao
assistir o massacre de judeus do alto de um morro, ele passa a usar
sua influência e seu dinheiro para subornar oficiais nazistas e
trazer para sua fábrica alguns judeus. Mas tem que fazer isso sem
demostrar aos seus amigos nazistas suas boas intenções.
Com
a guerra avançando, a pressão dos nazistas sobre os judeus aumenta
e muitos são enviados para campos de concentração, onde a morte é
quase certa.
Disposto
a salvar o maior número de vidas possíveis, Schindler cria uma
lista de nomes de trabalhadores essenciais para a produção de sua
fábrica. Estar na lista representa manter-se vivo.
Baseado
em uma história real. Apropriadamente foi produzido em preto e
branco, com raríssimas cores. Uma dessas cores marcantes foi a do
casaco vermelho de uma menininha. Um toque de mestre. A obra toda,
aliás, foi muito bem feita, sendo considerado um dos melhores filmes já produzidos na América. Possui muitas cenas visualmente e emocionalmente impactantes.
Apesar
de suas mais de três horas de duração, é um filme que vale a pena
ser assistido e difícil de ser esquecido.
Yang sempre quis se
tornar o melhor espadachim. E um dia se tornou, numa luta decisiva
contra o clã inimigo. Eles juraram que lutariam até que não
restasse mais ninguém do outro clã. No entanto, o último
sobrevivente do clã inimigo era um bebê. Decidido a não matar a
criança, Yang foge para o outro lado do mundo e vai viver numa
pequena cidade do velho oeste.
Na pobre cidadezinha
ele vive uma vida muito simplória em meio a seus novos amigos. Até
que um bando de pistoleiros o obriga a sacar novamente a espada e
isto atrai os guerreiros do seu clã, que querem matar a criança e
ele.
Agora ele e seus novos
e poucos amigos terão que enfrentar dois fortes bandos de inimigos.
O enredo até que é
bom. Parece saído de um HQ. Mas se não fosse o protagonista usar
uma espada ao invés de uma pistola, seria apenas mais uma estória
de faroeste com efeitos especiais manjados no estilo 300 de
Esparta.
O
título remete ao código de honra dos antigos guerreiros japoneses,
o Bushido (bushi = guerreiro, do = caminho).