Duração: 100 minutos
Mano agora já pai. E
seu filho Erik é tão inseguro quanto ele foi um dia e a relação
dos dois não está muito boa. Quando, num incidente, todos riem de
Erik, o filhote foge com dois amigos e encontra um herói (fajuto) a
quem passa a admirar. Mas seu pai logo aparece para levar os
fugitivos de volta. No entanto, o aquecimento global desprendeu um
enorme iceberg que bloqueou a saída dos pinguins imperadores,
aprisionando-os em seu lar. Somente Mano e os três filhotes não
estão presos. E caberá a eles encontrar um modo de libertar seu
povo.
Paralelamente, um
krill (minúsculo camarão) sofre de crise existencial e quer sair da
base da cadeia alimentar e se tornar um carnívoro.
Se o primeiro filme
foi nota 10, este é um 8. O que também é muito bom. Na qualidade
de imagem está melhor (cinco anos após o primeiro, tinha que ser).
O enredo não está ruim, abordando temas interessantes como
relacionamento pai e filho, a substituição da figura paterna e
superação. Pecou no caráter musical, que foi o que mais destacou
no primeiro filme.
No DVD que assisti,
algumas músicas não foram traduzidas para o português, e sequer
tinham legendas. No entanto, duas músicas se destacaram. Primeira,
Ponte de Luz, muito bem
interpretada na versão em português pela cantora Betânia Lima (em
inglês pela canto P!nk) e bem realçada pelos efeitos visuais. A
segunda é a ópera que o filhote Erik canta, reconhecendo seu pai
como herói. Tocante. Mas ópera já foi um tanto de exagero (ou
ousadia, se preferir) para o contexto da animação.
Um
tanto fora de contexto também ficou o par de krill. Se era para ser
o tom cômico do filme, não funcionou muito bem.
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