Duração: 98 minutos
Num futuro, talvez não
tão distante, a Terra está entulhada de lixo. Para limpá-la são
criados os pequenos robôs Wall-e. Mas com a atmosfera se tornando
tóxico, os humanos são embarcados em naves espaciais e abandonam o
planeta.
Mais de setecentos
anos depois resta apenas um robô Wall-e, persistente em seu
trabalho. Com o tempo ele desenvolveu consciência e personalidade,
passando a colecionar coisas.
Sua monótona rotina
muda quando um robô de exploração chamado EVA aparece, com uma
personalidade claramente feminina. Wall-e logo se interessa por ela.
Mas ela é só sofisticação, enquanto ele é antiquado e
atrapalhado.
Quando uma nave
resgata EVA, Wall-e consegue embarcar cladestinamente e vai parar
numa das enormes espaçonave que deixaram a Terra há séculos. Logo
de ser uma sucata, a nave era uma espécie de cidade superavançada,
onde habitavam os descendentes da tripulação original. Estes são
gordos e vivem sentados em uma cadeira com um monitor bem à frente
dos olhos e fartamente servidos de alimentos (Calma. Qualquer
semelhança deve ser mera coincidência...). Mas as informações
que EVA traz sobre a Terra pode, finalmente, mudar seus estilos de
vida.
A animação realmente
é muito boa. O personagem principal tem carisma e chega a ser muito
engraçado. Não tem como deixar de torcer por ele ao longo da
trama.
Tenho que tirar o
chapéu para quem projetou o robozinho – claramente inspirado em ET
o extraterrestre. Conseguiu fazê-lo de tal forma que pudesse
lhe dar expressões sem perder o jeito de robô.
Os humanos da nave são
um caso a parte. Confortáveis em suas cadeiras, seus
relacionamentos são todos através dos monitores, numa espécie de
intranet. Suas vidas são todas guiadas pelos computadores, que
ditam até a cor da moda de seus trajes. Em certo momento do filme o
monitor some e os humanos enxergam a cidade em que vivem e se
surpreendem. Devido as peripécias do robozinho, suas vidas também
mudarão.
Bem bolado também são
as pinturas que aparecem durante os créditos. Vão desde pituras
das cavernas até as mais modernas. Todas com representações de
robôs entre os humanos, mostrando a recriação da história.
Vale muito também ver
os curtas nos extras do DVD.
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