quinta-feira, 5 de abril de 2012

Wall-e


Duração: 98 minutos


Num futuro, talvez não tão distante, a Terra está entulhada de lixo. Para limpá-la são criados os pequenos robôs Wall-e. Mas com a atmosfera se tornando tóxico, os humanos são embarcados em naves espaciais e abandonam o planeta.
Mais de setecentos anos depois resta apenas um robô Wall-e, persistente em seu trabalho. Com o tempo ele desenvolveu consciência e personalidade, passando a colecionar coisas.
Sua monótona rotina muda quando um robô de exploração chamado EVA aparece, com uma personalidade claramente feminina. Wall-e logo se interessa por ela. Mas ela é só sofisticação, enquanto ele é antiquado e atrapalhado.
Quando uma nave resgata EVA, Wall-e consegue embarcar cladestinamente e vai parar numa das enormes espaçonave que deixaram a Terra há séculos. Logo de ser uma sucata, a nave era uma espécie de cidade superavançada, onde habitavam os descendentes da tripulação original. Estes são gordos e vivem sentados em uma cadeira com um monitor bem à frente dos olhos e fartamente servidos de alimentos (Calma. Qualquer semelhança deve ser mera coincidência...). Mas as informações que EVA traz sobre a Terra pode, finalmente, mudar seus estilos de vida.

A animação realmente é muito boa. O personagem principal tem carisma e chega a ser muito engraçado. Não tem como deixar de torcer por ele ao longo da trama.
Tenho que tirar o chapéu para quem projetou o robozinho – claramente inspirado em ET o extraterrestre. Conseguiu fazê-lo de tal forma que pudesse lhe dar expressões sem perder o jeito de robô.
Os humanos da nave são um caso a parte. Confortáveis em suas cadeiras, seus relacionamentos são todos através dos monitores, numa espécie de intranet. Suas vidas são todas guiadas pelos computadores, que ditam até a cor da moda de seus trajes. Em certo momento do filme o monitor some e os humanos enxergam a cidade em que vivem e se surpreendem. Devido as peripécias do robozinho, suas vidas também mudarão.
Bem bolado também são as pinturas que aparecem durante os créditos. Vão desde pituras das cavernas até as mais modernas. Todas com representações de robôs entre os humanos, mostrando a recriação da história.
Vale muito também ver os curtas nos extras do DVD. 



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