Um atentado terrorista mata diversos
cidadãos americanos na Arábia Saudita. Cabe ao agente do FBI
Ronald Fluery e sua equipe fazer as investigações. Mas barreiras
políticas e, principalmente, culturais dificultam em muito a missão.
É preciso agir não-oficialmente para conseguir chegar o mais cedo
possível à cena do crime. E com muito tato e perseverança para
vencer as restrições impostas, conquistar o respeito dos locais e
chegar aos responsáveis pelo massacre.
Um porta-aviões da marinha americana
a serviço da OTAN envia um avião de reconhecimento para sobrevoar
uma determinada zona onde a paz está sendo negociada. Ao notar
uma movimentação pelo radar, o piloto e seu navegador decidem
verificar, mesmo sendo fora da rota autorizada. São surpreendidos
com um ataque terra-ar e abatidos. O piloto é executado pelo
inimigo, enquanto o navegador consegue escapar. Mas seu comandante
recebeu ordens de não resgatá-lo atrás das linhas inimigas, pois
isso abalaria as chances de um tratado de paz. A única chance do
navegador é conseguir escapar da feroz perseguição do inimigo,
atravessar a zona em conflito e chegar ao ponto de resgate, bem longe
do ponto da queda.
Um filme de ação muito bom.
Interessante é a posição do
comandante. Tecnicamente seus superiores tem razão. Tentar
resgatar uma vida e colocar dezenas de outras em perigo devido a
continuação do conflito é ilógico. Mas ver seu homem morrer,
tendo em mãos como salvá-lo e não fazer nada também não é
certo. Como bom soldado, ele tem que acatar ordens.
O agente do FBI Thomas Mackelway é
transferido de unidade alguns meses após ir até outro país e
prender um assassino. Como não respeitou as regras, o mesmo acabou
livre e ele suspenso.
Logo no primeiro dia ele apanha um
caso de assassinato em que um símbolo de um círculo cortado ao meio
aparece. Logo ele descobre outros assassinatos e que as vítimas
eram, na verdade, assassinos seriais que não eram percebidos pelo
FBI por não seguirem um padrão nos crimes – são suspeitos zeros.
O assassino desses criminosos direciona muitas informações a
Thomas, principalmente de pessoas desaparecidas.
O agente não sabe o que o assassino
quer com ele. Nem mesmo se é tão inimigo assim. Mas terá que
encontrá-lo e descobrir. Afinal, ele ainda está caçando.
-->
Um filme de suspense até bom. O
argumento é legal. É quase uma crítica ao FBI. Eles cria perfis
de criminosos. Mas e os criminosos que não te exatamente um perfil?
Com esse bom argumento poderiam criar
um roteiro e uma produção melhores.
No futuro, uma empresa desenvolve uma
máquina do tempo e a usa para vender safáris pela pré-história.
Assim, seus clientes são guiados por uma equipe especializada a um
exato momento no tempo pouco antes do que já seria a morte de um
dinossauro. Fazem isso sem tocar e nem pisar em nada. Tudo para
evitar que se interfira na história. No entanto, após um incidente
numa das viagens, o presente começa a mudar, se ajustando a uma nova
cadeia de eventos históricos e evolutivos em que talvez a humanidade
não faça parte.
Para acertar as coisas, a equipe terá
que descobrir exatamente o evento que mudaram no passado, voltar e
impedir que o mudem. Mas terão que ser rápidos, antes que não
virem nem história.
-->
Mais um filme baseado no efeito
borboleta, que diz que o bater de asas de uma borboleta pode afetar
de tal modo os eventos que pode formar uma tempestade do outro lado
do planeta. Prato cheio para a imaginação dos cineastas e que gera
filmes razoavelmente bons como este.
Há séculos, grupos de lobisomens e
vampiros travam batalhas uns contra os outros.
Dentre os vampiros está a bela e sensual
Selene, que luta movida por vingança de sua família morta enquanto
humana décadas atrás. Ela descobre que seus inimigos estão atrás do humano
médico Michael. O problema é saber o motivo de tanto interesse.
Enquanto o protege, ela acaba se
envolvendo com ele. Agora os dois terão que lutar contra os
lobisomens e traidores vampiros. E com isso descobrirão o que
motivou toda essa guerra.
-->
Embora classificado como terror e ter
vampiros e lobisomens, não assusta ninguém. É, na
verdade, um bom filme de ação.
Ruanda, 1994. A morte do presidente
após um acordo de paz entre as duas etnias, leva o país a uma
verdade carnificina nacional, onde a maioria hutu massacra a golpes
de facões milhares de cidadãos da minoria tutsi.
Paul Rusesabagina é gerente de um
hotel de luxo onde muitos estrangeiros se hospedam. Com o massacre
nas ruas estes se foram. E também o chefão de Paul, deixando o
lugar a seus cuidados.
O local, protegido por soldados a Onu,
serve de abrigo para a família de Paul, dos funcionários, órfãos
e dezenas de outras pessoas. Mas os soldados tem suas ordens de
deixar o local. Assim, o pobre gerente tem que usar toda a sua
inteligência e bom tato para negociar tanto com militares locais
quanto com os militantes da revolta e assim manter as pessoas no
hotel vivas até que alguém resolva socorrê-los.
-->
No momento em que escrevo esta
resenha, várias manifestações teoricamente pacíficas acontecem
pelo nosso país. Mas sempre aparecem alguns vândalos para se
aproveitar da situação e depredar bens públicos e privados. E
muitos oportunistas se aproveitam para saquearem lojas.
Vendo um filme desses, fico imaginando
até onde a ignorância e a revolta pode levar as pessoas,
principalmente em grupos.
Bom filme para se ver numa época
dessas e pensar sobre o que é realmente importante.
O reino das fadas tem quatro bosques
correspondentes às quatro estações do ano. Tinker e seus amigos
vivem no bosque do Outono, que faz divisa com o do Inverno. As fadas
do Inverno não podem passar para o lado do Outono, pois não
suportariam o calor. E vice-versa. Mesmo assim, Tinker, movida pela
sua inquieta curiosidade, se aventura a ultrapassar esse divisa.
Logo suas asas começam a brilhar. E antes que congele, sua amiga a
puxa de volta para o lado do Outono.
Tentando descobrir o motivo de suas
asas terem brilhado, Tinker volta agasalhada para o lado do Inverno e
descobre que tem uma irmã.
Agora as duas farão o possível para
vencer as barreiras da natureza e das leis de seus reinos para
ficarem juntas. Porém tal ousadia terá suas consequências.
A fadinha da Disney até que tem
rendido boas e divertidas estorinhas longe de seu amigo Peter Pan.
Um acidente numa missão espacial
revela um terrível fato. Um asteroide do tamanho do estado do Texas
segue em alta velocidade em rota de colisão com a Terra. Se atingir
o planeta, não sobrará uma bactéria viva. E o tempo para fazer
algo é só de dezoito dias.
Dos vários planos só um parece
viável. Viajar até o asteroide, perfurá-lo, implantar uma bomba
atômica em seu centro e explodi-lo em dois. Cada parte passaria
distante de um dos lados da Terra.
Para a Nasa, planejar uma viagem pelo
espaço e aterrissar numa “projétil” gigante em direção ao seu
alvo em tão pouco tempo é o de menos. Conseguir as bombas
nucleares... Bem, é só pegar naquele estoque que não existe após
o desarmamento... Difícil mesmo é fazer o buraco. Para isso
chamam o melhor especialista do mundo em prospecção, Harry S.
Stamper. Sem tempo para treinar os astronautas, ele e sua equipe é
que terão de fazer o serviço.
Este, sem dúvidas, está na minha Top
List dos melhores filmes que já
vi (diversas vezes).
Tem
um excelente nível de ação com suspense de te prender na poltrona.
Bem combinado com uma dose de drama e um bom nível de humor. Tudo
isso com um bom elenco. De brinde, temos ainda a beleza encantadora
de Liv
Tyler.
No futuro, a máfia usa uma máquina
do tempo para enviar pessoas a serem mortas por assassinos do
passado, os loopers, contratados especialmente para isso. A vítima
chega atada e encapuzada. É só matar assim que surgem à sua
frente no local e hora informados e se livrar do corpo.
Para não deixar rastros, os
empregadores também enviam cada looper do futuro para ser morto por
seu “eu” do presente. Esse é o último serviço que é
regiamente pago em ouro para que o looper possa viver bem sua vida
até o dia fatídico.
Quando chega a vez de Joe, seu “eu”
do futuro consegue escapar. Assim, enquanto ele caça sua versão
mais velha para acertar as coisas, seus empregadores o caçam por não
ter conseguido cumprir o contrato.
E enquanto foge, a Joe mais velho tem
seus próprios planos para garantir seu futuro: matar a versão
criança do responsável pela morte de sua esposa.
O filme estava indo bem e prometia até
mais ou menos a sua metade. Dai acho que desandou um pouco, deixando
a boa ação, que já tinha pegado fôlego, em banho-maria. Melhora
depois. Mesmo assim, fiquei com a sensação que o roteirista se
perdeu um pouco no caminho. Mas não deixa de ser um bom filme.
Tae-hun é um jovem piloto de caça
sul-coreano que foi expulso do grupo de elite em acrobacias por fazer
manobras muito perigosas. Transferido para uma unidade de combate,
ele logo se apaixona pela bela sargento da equipe de manutenção das
naves. No entanto, seu jeito atrevido e irresponsável de pilotagem
não o ajuda a fazer amigos.
Quando seu país é atacado, um dos
pilotos fica preso atrás das linhas inimigas. Só que os aliados
americanos, prestes a atacar uma base norte-coreana, não permitem a
operação de resgate. Felizmente seus superiores acabam não
concordando. Com isso, o rapaz terá a chance de mostrar o valor de
suas habilidades e, principalmente, de sua ousadia.
Bom filme, que bem poderia ser
definido como o equivalente asiático de Top Gun. É só dá um
desconto que a produção não é hollywoodiana.
Pena que provavelmente será difícil
encontrá-lo nas locadoras, já que não achei nem título em
português na internet. Se conseguir achar, vale ser conferido.
Gisele é uma perfeita princesa dos
contos de fada, literalmente. E está prestes a se casar com o
príncipe Edward. Só que a madrasta deste não quer o casamento.
Assim, ela providencia para que Gisele caia num poço que a traz para
o mundo real, em plena Nova York. Perdida neste novo mundo, ela
recebe a ajuda do advogado Robert e sua pequena filha. Com sua
extrema inocência e delicadeza, Gisele encanta todos a sua volta, e
arruma confusão.
Não bastando, a malvada madrasta
envia um servo para matar a jovem com uma maça envenenada
(original...).
Será que no mundo real haverá
príncipe encantado que dê jeito?
-->
A estorinha do filme até que é boa.
Basicamente é uma comédia romântica que satiriza as próprias
animações musicais da Disney.
No início da II Guerra Mundial, dois
jovens amigos pilotos se apaixonam por uma enfermeira. Um deles
inicia um romance com ela, mas logo parte para se juntar às forças
britânicas no combate às forças aéreas alemãs. Tido como morte
em combate, a enfermeira inicia um romance com o amigo dele. Só
que, inesperadamente, o primeiro reaparece, bem vivo.
Durante essa complicada situação, a
base em que estão de Pearl Harbor é atacada pela força aérea
japonesa. Agora eles terão que deixar suas questões pessoais de
lado e juntar forças para defender seu país.
-->
O romance pode ser pura ficção, mas
o ataque sabemos que não. Foi até um dos motivos que levou os EUA
para a grande guerra.
O filme não poupou efeitos especiais
combinados com belas imagens e muita ação. Junte-se a isso um
triângulo amoroso e se tem um ótimo três horas de um bom
entretenimento.
Curiosidade: apesar da atríz
principal ser até bonita, tem outra bem mais bonita se passando por
feia entre as coadjuvantes. Reconhecem a atriz da personagem Sandra,
uma das enfermeiras? É a mesma que mais tarde protagonizou Elektra.
Durante o início da II Guerra
Mundial, a Alemanha de Hitler propõe uma aliança com o Japão.
Muitos do povo e o próprio exército é a favor, esperando que a
guerra traga alguma prosperidade ao país. No entanto, a marinha é
contra, principalmente na figura do experiente Almirante Yamamoto.
Ele sabe que o poder bélico dos EUA é bem maior que a do Japão. E
que o ditador alemão só quer mesmo usá-los para guerra. No
entanto, ele é um soldado a serviço de seu país. Quando este
finalmente decide pela aliança, o Almirante se vê obrigado a fazer
planos para a guerra. Dentre eles, o mais ousado é um ataque à
base naval americana em Pearl Harbor, com o objetivo de bombardear os
porta-aviões e abalar a moral do inimigo. Mas, apesar do sucesso do
ataque, os efeitos não foram bem os esperados.
-->
O filme mostra os bastidores da
entrada do Japão na II Guerra Mundial, utilizando-se,
principalmente, da visão do Almirante Yamamoto, do qual quase se faz
uma biografia. Por isso mesmo, pouco se vê de ação.
Gostei do longa por mostrar a
perspectiva japonesa no que se refere a esta grande guerra. É
muito fácil apoiar americanos vendo
filmes romanceados como Pearl Harbore esquecer que os soldados do
outro lado também tinham famílias e que muitos só estavam
cumprindo o seu dever patriótico, mesmo contra seus princípios.
Apesar
de não ter o padrão hollywoodiano, vale ser conferido.
Ray é um garoto da segunda metade do
século 19, época em que o vapor era a grande fonte de energia que
movia os trens e as máquinas das fábricas. Seu pai e seu avô são
grandes cientistas que procuram otimizar esse poder, colocando em um
único e pequeno recipiente esférico vapor sob uma poderosa pressão.
Mas depois de um acidente, as coisas desandam. Depois o jovem Ray
recebe a extraordinária esfera em sua casa. E é perseguido por uma
poderosa fundação que quer o invento devido ao seu potencial
bélico. E ela não é a única.
-->
Uma animação japonesa muito boa, bem
produzida e com um roteiro, no mínimo, original. Uma espécie de
ficção científica da era industrial, com muita ação e aventura.
Em plena II Guerra Mundial, o comando
dos aliados sabe que diversos oficiais do
alto escalão alemão
estarão reunidos em um só lugar. Se conseguirem eliminar o máximo
possível deles, abalarão a cadeia de comando de Hitler.
Para essa missão resolvem que doze
condenados serão treinados. Em troca, aos que sobrevivem será dada
o perdão e a liberdade. Aos que morrerem, uma morte mais digna e
heroica do que seria na forca – o que faz diferença para os
parentes que ficam.
Difícil, no entanto, será treinar
esses indivíduos dos mais diferentes tipos e ainda conseguir que
trabalhem em equipe. Só assim haverá alguma chance de sucesso na
missão e de algum deles voltar vivo.
Um bom filme antigo para se ver. Tem
um pouco de ação, mas ela se concentra mais mesmo é no final,
durante a missão. O resto tá mais é para um leve drama com alguma
comédia.
Cinco pessoas são mortas por
franco-atirador enquanto caminham na rua. Todas as fortes provas
recaem sobre um único suspeito, treinado como atirador de elite.
Sem dúvidas de que ele seja culpado, a polícia e a promotoria
insistem em uma confissão a fim de evitar um julgamento
desnecessário. Mas o suspeito pedem que encontrem um tal de Jack
Reacher.
A polícia descobre que Reacher já
foi um investigador, mas que agora sumiu do mapa sem deixar vestígios
e sem motivos aparentes. Do nada o cara aparece perante a polícia e
logo é recrutada pela bela advogada do suspeito para ajudar nas
investigações.
Com sua perícia no assunto, Jack vê
coisas que a polícia não viu. E apesar das provas contra, ele
percebe a inocência do suspeito. Difícil será descobrir o motivo
e quem está por trás de toda essa trama.
-->
O protagonista é um personagem saído
dos livros de Lee Child. E é provável que volte às telas.
Normalmente filmes baseados em livros
costumam ter um bom roteiro. Esse não é diferente. A trama e,
principalmente, a astúcia sherlockiana de Jack para perceber a
importância de alguns detalhes é o que realmente torna o filme
interessante. A ação é boa, mas não tanto quanto é anunciada
pela mídia. Mesmo o roteiro poderia ser um pouco melhor. Já de
cara, mostram o rosto do atirador. Depois que a polícia prende o
suspeito, é fácil perceber que não são a mesma pessoa. Seria
interessante ter deixado um pouco de espaço para a dúvida.
O Outubro Vermelho é um submarino
nuclear russo com um novo sistema de propulsão que o deixa tão
silencioso embaixo da água que é capaz de passar desapercebido
pelas defesas sonares americanas e alcançar a costa dos EUA para um
ataque. Porém, não é essa a intenção da Rússia e nem do
comandante do submarino, o Capitão Mark Ramius. Este e seus
oficiais tem seus próprios planos e pretendem desertar, pedindo
asilo aos americanos.
A Rússia, ao saber dos planos do
capitão, envia suas frotas em seu encalço. E os americanos, vendo
um submarino nuclear russo em direção a sua costa, faz o mesmo.
Apenas o analista da CIA Jack Ryan
suspeita das intenções do capitão. Mas conseguir confirmar a
deserção, evitar que o submarino seja destruído por russos ou
americanos e ainda dar asilo a esses oficiais sem abalar as relações
diplomáticas é uma tarefa quase impossível, que exigirá muita
coragem e inteligência.
-->
Um excelente filme de ação e
suspense baseado no livro de mesmo nome do autor Tom Clancy. Gostei
muito do roteiro bem feito e inteligente, onde a ação tem mais a
ver com um bom jogo de xadrez do que com explosivos.
O personagem Jack Ryan é o mesmo
usado em outras tramas do autor e que também foram parar na telona, com em A Soma de Todos os Medos.
Para terminar de vez com a II Guerra
Mundial, os aliados planejam um grande ataque invadindo a Normandia –
no que ficou conhecido com o dia-D. Para evitar conflito de
opiniões, e até de ego, e garantir o sucesso, era necessário que
toda a operação ficasse a cargo de um único comandante supremo, o
general Dwight David Eisenhower.
Mas orquestrar tamanha empreitada, com generais de outros países sob
seu comando, formando a mais poderosa força armada da história da
humanidade não é tarefa nada fácil. Mais difícil ainda é saber
que os números no cálculo das prováveis baixas são centena de
milhares de vidas de jovens.
Apesar
de tratar de guerra, não se vê realmente ação.
O
filme se foca nos
bastidores do comando militar na contagem regressiva para o dia D.
Se limita mais ao drama, por assim dizer, das difíceis decisões do
importante general, mostrando-o como um homem de decisão e ao mesmo
tempo humano e preocupado com seus soldados. Ao final do filme
mostra bem isso, quando ele recebe a boa notícia que as baixas são
percentualmente bem menores do que o esperado e pensa “ se é você
ou alguém que você ama, as estatísticas (das perdas) serão 100
por cento para você”.
Esse general veio a ser o 34º
presidente dos EUA. “Ike” era seu apelido.
Confesso que não reconheci Tom
Selleck, apesar de fazer o papel principal, até ver seu nome nos
créditos – já que vi pela TV. Deve ter sido pela falta do
bigode...
Com as ações de Batman, aliado ao
tenente Gordon e ao novo promotor, a vida dos bandidos ficou mais
difícil. Tem até cidadão fantasiado lutando contra o crime
inspirado no herói.
Disposto a ajudar a máfia, pelo seu
devido preço, surge o Coringa. Mas sua insanidade está além da
razão e do dinheiro. Na disputa com Batman, ele traz o terror à
cidade para que seus cidadãos façam o que ele quer. E seus atos
fazem surgir o Duas-Caras, mais um vilão com sua sanidade
comprometida buscando sua própria “justiça”.
-->
Caramba! Não é a toa que a cidade
tem um asilo em vez de um presídio.
Uma boa continuação desta que é a
melhor versão de Batman para o cinema até agora. Que prove o
faturamento de mais de um bilhão de dólares.
Tem um roteiro muito bom, excelentes
efeitos especiais e ação que não acaba mais. E passa mesmo essa
sensação com mais de duas horas e meia de filme.
Ah, e com certeza o título é para
pegar carona na fama da versão em HQ de Frank Miller, bem conhecida
dos fãs do herói.
Há oito anos que a cidade de Gotham
está em paz. Sem a necessidade do herói que todos ainda pensam que
é bandido, Bruce vive recluso em sua mansão. No entanto, um
terrorista chamado Bane e seu grupo pretendem continuar o plano da
Liga das Sombras de destruir a cidade. E para isso querem usar um
projeto de reator por fusão financiado pelas indústrias Wayne,
alterando-o para servir de uma poderosa bomba.
Diante dessa nova ameaça, Bruce é
obrigado a voltar à ativa. Só que desta vez terá a inesperada
ajuda da bela e charmosa ladra Selina Kyle, a Mulher-Gato.
-->
Ótima conclusão dessa grande
triologia do herói.
Possui um nível de ação tão bom
quanto os outros dois filmes e com um roteiro novamente de primeira.
Minha única queixa é que tornar a cidade refém do medo ficou muito
repetitivo.
Do final (?) da saga do herói até
que gostei. Inesperado e bom.
Numa época em que Russia e EUA
procuram manter a paz, o agente a CIA Jack Ryan descobre uma venda de
uma velha bomba nuclear no mercado negro, e que seu destino é seu
país. Com sua detonação, o ânimo entre os dois países esquenta,
com os EUA acusando a Rússia.
Tendo estudado bem o governante russo,
Jack não acredita que ele seja o responsável. E se quiser evitar
uma devastadora III Guerra Mundial, terá que provar isso, sem poder
contar muito com a ajuda de seus exaltados compatriotas.
-->
Filme baseado na obra homônima de Tom
Clancy. Por isso, um roteiro de trama e suspense bem elaborado e que
sabe prender o espectador.
O personagem Jack Ryan também aparece
em outras obras do autor e consequentemente nas suas versões para o
cinema, como em A Caçada ao Outubro Vemelho.
Um mesmo aparelho de radioamador.
Duas épocas distintas. Uma forte mancha solar. E um policial às
vésperas do trigésimo aniversário da morte heroica de seu pai
bombeiro conversa com um estranho por esse rádio. O estranho, ele
logo descobre, é o seu pai.
De alguma o aparelho está
transmitindo para ele mesmo em uma conexão através do tempo. Com
isso o policial consegue evitar que seu pai morra. Mas mexer no
passado pode trazer graves consequências para o presente. E sem
saber até quando o fenômeno no rádio vai durar, eles terão que
correr contra o tempo para tentar acertar as coisas.
Um filme de ação e ficção
científica bem interessante e que mexe um pouco com a nossa
imaginação. Já pensou poder trocar ideias com seu avô lá no
passado?
Interessante, também, é que o filme
explora um pouco a ideia de que as coisas não acontecem por acaso.
Pelo desencadear dos eventos, a morte do bombeiro evitou coisas
piores. Daí é melhor não reclamar do pneu furado no meio daquela
viagem de férias.
Wladyslaw Szpilman é um pianista na
rádio de Varsóvia, na Polônia. Com o início da II Guerra
Mundial, ele e sua família de origem judaica começam a ser
perseguidos como todos os demais judeus. Chega ao ponto deles serem
levados para os campos de extermínio. Felizmente, um antigo amigo
evita que ele vá com os seus. Assim, sozinho, ele tenta sobreviver
aos horrores da guerra e à fome. E nisto o seu dom já esquecido
poderá trazer ajuda de onde menos se espera.
-->
Um excelente filme dramático baseado
nas memórias do real pianista Wladyslau Szpilman.
Tem cenas realmente tocantes e algumas
que chegam a ser engraçadas, como a luta dele para abrir um
enlatado.
Rose é uma mulher de meia-idade, mãe
de um casal de filhos e esposa há mais de duas décadas do mesmo
homem. Isso até este resolver trocá-la pela bela e jovem
assistente dela, que além de lhe roubar o marido, também lhe rouba
o emprego.
Em meio a tudo isso, um grande amor do
passado reaparece. Agora é decidir se continua na fossa esperando o
marido voltar ou se sacode a poeira, dá uma repaginada e mostra para
todos que a melhor vingança é ser ainda mais feliz.
O título no original traduzido seria
Vingança de Uma Mulher de Meia-Idade (Revenge
of the Middle-Aged Woman ). Novamente os
profissionais brasileiros foram felizes na escolha do título da
versão em português. “Vingança” tem uma conotação um tanto
violenta em nosso idioma. O filme tem mais a ver com superação.
A estória é bem contada, num tom de
divertido e narrada em primeira pessoa, do ponto de vista de Rose.
Bond quer vingança pela morte da
amada. Por isso, prende e leva para interrogatório o responsável,
o Sr. White. No entanto, este diz que trabalha para uma organização
que está em toda a parte. De fato, um dos seguranças da própria M
tenta libertá-lo.
Seguindo as pistas que encontram nos
pertences do Sr. White, Bond descobre poderosos membros da
organização em um encontro secreto numa ópera. Ao matar um
segurança inocente, acreditando ser um dos bandidos, a M revoga-lhe
a licença para matar (seu 00) e cancela seus cartões de crédito.
Mesmo sem o apoio de sua agência, 007 (ou só 7 agora?) ainda quer
se vingar, e parte numa jornada particular para deter essa poderosa
organização que quer negociar o governo de um país em troca de
suas reservas do subsolo.
Como sempre, terá a ajuda de uma bela
jovem que também busca sua própria vingança.
-->
Sequência de o Cassino Royale.
O título Quantum of Solace,
poderia ser traduzido como “o
quanto é suficiente”, numa referência à vingança de Bond. Mas
Quantum também é o nome da organização criminosa. Com a
dificuldade na tradução, o título ficou mesmo no original.
Bom
filme e boa ação, nesta que considero a melhor versão do agente
britânico.
Após uma missão bem sucedida, o
agente James Bond ganha sua licença 00, que lhe dá permissão para
matar. Não demora a fazer uso dela ao perseguir um fabricante de
bombas. Pelo celular deste, Bond descobre uma ligação com um
banqueiro. Este cuida do dinheiro de traficantes e aproveita para
usá-lo na venda a descoberto de ações (quando se vende ações que
ainda não se tem, esperando que o preço caia para comprar as ações
que deve). Para garantir o lucro, ele sabota as empresas para que o
preço caia. Essa era a intenção de uma bomba que Bond
interceptou.
Para recuperar o dinheiro perdido, o
banqueiro organiza um torneio de pôquer, onde cada participante se
“inscreve” com 10 minhões de dólares, com o vencedor levando
tudo.
O MI6 quer impedir que o banqueiro
consiga o dinheiro, pois assim precisará de proteção em troca de
informações sobre seus chefes. Aí é que Bond entra como um dos
jogadores, com a ajuda da bela agente do tesouro Vesper. Missão:
ganhar o torneio. Bônus: ... (quer advinhar?)
-->
O filme marca o reinício da franquia
007, com a estória que começou tudo.
O personagem, a meu ver, ficou melhor.
Deixou um pouco aquela posse de cavalheiro, ficou mais em forma e
mostrou que também é bom de briga e menos dependente de
aparelhinhos supertecnológicos. Numa época em que qualquer um (em
tese) pode comprar um smartphone que deixaria os antecessores deste
007 morrendo de inveja, não faz mesmo sentido se apegar a esse
ponto. Nem por isso deixou de ter o melhor que se pode.
O roteiro é muito bom, inteligente e
tem boa produção.
E o faturamento recorde da franquia
mostra que a nova roupagem agradou.
Alguns anos após sua viagem ao
centro da terra, o jovem Sam
Anderson está novamente envolvido com as histórias de Júlio Verne.
Desta
vez capta uma mensagem codificada que acredita ser de seu avô. Com
a ajuda de seu padastro, consegue decifrá-la. Ela
indica localização de uma ilha que não está no mapa. Os dois
seguem para um povoado perto do local indicado, e só um piloto de
helicóptero e sua bela filha se dispões a levá-los até o local
indicado. Após a queda da aeronave, eles se encontram na tal ilha,
onde elefantes tem o tamanho de um pequeno cachorro e abelhas o de um
elefante normal.
Com a ilha
começando a afundar, eles tem pouco tempo para achar um meio de sair
deste lugar estranho.
-->
Uma boa continuação do primeiro
filme. Pelo menos esse teve uns efeitos especiais mais decentes.
Com o bom faturamento, bem que merecia.