segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dexter - 2ª temporada

 Seriado:  Dexter
           
            2ª temporada

             Nessa segunda temporada nosso “herói” continua fazendo o faz de melhor: matar.  No entanto, parece que ele já não é mais o mesmo.  Ao tentar matar um assassino cego, ele hesita e não consegue.  No próximo caso se atrapalha todo e o assassino foge.  Ter assassinado o próprio irmão parece ter mexido com ele. 
            Para manter uma mentira e as aparências, ele se envolve num grupo de tratamento de viciados, onde conhece Lila, uma jovem bem estranha que acaba gostando dele e sendo sua madrinha.  Mas sua madrinha não é nenhuma fada.  Assim, Dexter acaba se envolvendo num triangulo amoroso complicado.
             Para complicar ainda mais, seus corpos foram descobertos no fundo do mar e o FBI envia um agente especial para liderar a polícia local na captura desse assassino.  Sua irmã Debra se envolve com esse agente, bem mais velho que ela.
            O policial Doakes continua desconfiado de Dexter e fica em sua cola e acaba descobrindo o segredo deste.  Dexter o captura, mas não sabe o que fazer com ele.  Afinal, Doakes não é um assassino.
           
            Essa temporada e as seguintes não foram baseadas na série de livro que serviu de inspiração para a série de TV e a primeira temporada.  Talvez por isso vemos tanta diferença entre o Dexter da 1ª e o da 2ª temporada.
            O primeiro era frio, calculista, minucioso, muito bem resolvido quanto a ele mesmo e sabia exatamente o que queria.
            Na 2ª temporada houve uma tentativa (um tanto frustada, eu diria) de humanizar nosso “herói”.  Agora ele está em conflito consigo mesmo por ter matado o irmão; atrapalhado com seus trabalhos e até mesmo tirando o atraso com a mulherada.  Não mata por um tempo, como se isso não fosse mais aquela necessidade básica.  E, por um tempo, ele parece até normal, vivendo os mesmo conflitos que qualquer um viveria.
            A meu ver essas mudanças no personagem principal prejudicaram um pouco a série.  Bom mesmo era ver e “ler” a mente de um assassino serial sem sentimentos algum, nem bons, nem maus, tentando alimentar da forma “certa” sua necessidade.
            Mas apesar dessas mudanças, a série ainda continua muito boa e continua ganhando prêmios. 

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