Até quando você vai adiar seu sonho?
O caladão e rabujento Carl Fredricksen, desde criança, é fã de Charles Muntz, um aventureiro que viaja pelo mundo a bordo de um dirigível e na companhia de seus fieis cães. É nessa infância cheia de imaginação que ele conhece a espevitada Ellie, outra fã do seu herói. Como os opostos se atraem, eles crescem e se casam. E juntos planejam uma grande aventura: viajar até a américa do sul. Enquanto isso, construem juntos sua casinha e montam um lar. Só falta o filho. Preparam o quarto. Mas descobrem que ela não pode ter filhos. Ela cai em tristeza e ele tenta reanimá-la revivendo-lhe o sonho da viajem. Começam a economizar, mas sempre acontece um imprevisto que adia a viagem. Por fim ela adoece e morre.
Isso tudo foi só, digamos, o prelúdio do filme. Fora a tagarelice da jovem Ellie, praticamente não há diálogos nessa parte. Mas tem uma boa dose de carga emocional.
A segunda parte começa com o sr. Fredricksen já idoso, usando bengala e passando seus dias na varanda de sua casa, que ele insiste em não vender, apesar da insistência dos que construíram edifícios ao redor e estão de olho em seu terreno. Aproveitando-se de um incidente em que ele agride um operário, ele é levado à Justiça e forçado a deixar a casa e ir para um asilo. Como sempre foi vendedor de balões, ele as usa em milhares para erguer a casa e seguir flutuando ao local onde sempre sonhou em ir com sua esposa. Mas sem querer leva consigo um pequeno passageiro: um jovenzinho escoteiro que estava à sua porta. Juntos eles viveram uma inusitada aventura e aprenderam importantes lições de vida.
Para quem gosta daqueles filmes que acrescentam algo mais além de alguns minutos de entretenimento, este é, sem dúvida, indicado.
O protagonista só foi mesmo atrás de seu sonho quando já não tinha mais nada a perder. Dá o que pensar. E nos faz rever nossas prioridades.
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